O Tribunal Constitucional (TC) turco acabou de deliberar sobre uma proposta de ilegalização do partido do primeiro-ministro e do Presidente da República, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP). Este partido pós-islamista é acusado de pôr em causa valores secularistas e de estar a destruir os fundamentos do Estado Laico, numa campanha de islamização do país.
Assim, o AKP, partido do primeiro-ministro Erdogan e do Presidente Abdullah Gül, correu o risco de sofrer uma interdição e os seus membros, incluindo o primeiro-ministro e o Presidente da República, virem a ser expulsos. O país esteve suspenso por uma decisão que culminou com uma penalização financeira do partido. Entretanto, a Turquia encontra-se já dividida em secularistas radicais, por um lado, e islamistas, por outro. A razão da contenda é simples: os secularistas acusam os islamistas de minarem o laicismo, herança do pai da Turquia, Ataturk.
Com efeito, a preponderância do ponto de vista eleitoral do AKP, que conseguiu ele…
Assim, o AKP, partido do primeiro-ministro Erdogan e do Presidente Abdullah Gül, correu o risco de sofrer uma interdição e os seus membros, incluindo o primeiro-ministro e o Presidente da República, virem a ser expulsos. O país esteve suspenso por uma decisão que culminou com uma penalização financeira do partido. Entretanto, a Turquia encontra-se já dividida em secularistas radicais, por um lado, e islamistas, por outro. A razão da contenda é simples: os secularistas acusam os islamistas de minarem o laicismo, herança do pai da Turquia, Ataturk.
Com efeito, a preponderância do ponto de vista eleitoral do AKP, que conseguiu ele…