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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2015

Paulo Portas

Paulo Portas, de cognome, o irrevogável, anunciou a sua saída da liderança do CDS e há quem afirme que Portas também abandonará o Parlamento. Tratando-se do irrevogável subsistem as dúvidas e as incertezas. Na eventualidade de se levar a conversa de Portas a sério, o futuro do CDS não é promissor. Com efeito, Portas está desgastado: não foi o mesmo na campanha para as legislativas, sobretudo nos debates e, para além das fitas e da desfaçatez do costume, não parece ter mais para oferecer. A coligação desgastou a sua imagem e esvaziou, do ponto de vista ideológico, o próprio CDS. Depois de cortes, empobrecimento e sobretudo de se perceber que não haverá devolução de sobretaxa e que a saída limpa assemelha-se afinal a uma casa-de-banho de uma qualquer estação de comboios em hora de ponta, o que resta ao ainda líder do CDS? Nem em lares de idosos, feiras ou lotas Portas consegue brilhar. Paralelamente, o homem que esteve dezasseis anos à frente do CDS nunca se livrou de questões menos

Marcelo e a hipocrisia

Há escassos meses o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, candidato presidencial levado ao colo pela comunicação social, apresentava o seu parecer sobre os cortes no Sistema Nacional de Saúde (SNS) e sobre o ministro Paulo Macedo. Na missa dominical da TVI, Marcelo pronunciou-se sobre os cortes no SNS, deixando a ideia de que eram necessários; sobre Paulo Macedo considerou que o então ministro da Saúde havia cumprido o seu papel. Meses depois, e após a ignóbil morte de um jovem no hospital de S. José, Marcelo, tão próximo de eleições, prefere revelar-se um acérrimo defensor do SNS e, de semblante carregado, enfatizou a importância que deve ser atribuída ao SNS, referindo que se pode cortar em muitos sítios, mas na saúde é que não pode ser. Marcelo Rebelo de Sousa tem tudo a ganhar se se mantiver calado. É triste, mas parece ser essa a realidade: bastaram-lhe longos anos de politiquice e conversa de trazer por casa para conquistar – aparentemente – uma quantidade incomensurável de vo

Saída limpa

Saída limpa: exemplo acabado do sucesso do anterior Governo. Evidentemente tudo não passou de mais uma mentira grosseira, afinal de contas a saída de limpa não passou de mais uma falácia, foi só levantar a ponta do tapete para se vislumbrar a sujidade. BES e Banif são a ponta do tapete. Já sabemos quanto nos custará o Banif, falta saber o BES e tudo isto é apenas uma das pontas do tapete. A saída limpa – a grande pseudo-vitória da dupla Passos/Portas – contou com a conivência das instituições europeias, apostadas em fazer de Portugal o bom exemplo, uma espécie de contraste com a Grécia. E a dupla Passos e Portas representaram na perfeição o papel de serviçais – pequenos, mesquinhos, bajuladores, mas úteis. Apesar da porcaria continuar a vir ao de cima ao ponto de transformar a saída limpa numa anedota de mau gosto, a verdade é que Passos e Portas, em reiterados exercícios de uma desfaçatez sem precedentes, agem como se o problema fosse dos outros, criado pelos outros. Cavaco Si

Banif

Esperavam-se explicações da ex-ministra das Finanças que tentou limpar a sua responsabilidade em entrevista ao mesmo canal que lançou o boato do encerramento do Banif. As explicações foram, como se esperava de alguém que nunca considerou ser sua função explicar o que quer que seja aos cidadãos, pouco ou nada esclarecedoras. Ficou claro que se prolongou deliberadamente a resolução do problema, primeiro para não pôr em causa a saída limpa e depois porque 2015 era ano de eleições. Pelo caminho chegou-se ao ponto deplorável de tentar receber como accionista o regime ditatorial da Guiné-Equatorial. Por falar nisso, onde pára Luís Amado? Se dúvidas existissem relativamente à irresponsabilidade, incompetência e carácter manipulativo do anterior Governo, o caso Banif tem o condão de as dissipar; se dúvidas ainda existem quanto à mentira grosseira e implícita na frase "lixar-se para eleições", elas morreram com o Banif. Outra conclusão a tirar de mais este comportamento da banc

Eleições em Espanha

O PP perdeu em toda a linha, ficando sem parte significativa dos deputados. "Há uma derrota da direita e uma vitória da esquerda em toda a sua heterogeneidade" dizia no domingo o El País. Outra nota digna de registo: o resultado do Podemos e do Ciudadanos. Os primeiros superaram as expectativas que é como quem diz as sondagens; os segundos ficaram longe do que se esperava. E o facto: acabou-se a alternância PP e PSOE. A solução política a sair dos resultados de ontem será difícil: nem esquerda nem direita têm facilidade em chegar aos 176 deputados para a maioria, tudo poderá depender de partidos nacionalistas ou de uma hipotética aliança PSOE/Podemos/Ciudadanos. Seja como for, o Parlamento  reflectirá  a vontade de mudança com quatro partidos em vez dos habituais dois. Uma possível solução de esquerda (mesmo com ERC e IU), quem sabe copiada da portuguesa, não olhará para as políticas europeias e para as doses cavalares de austeridade da mesma forma como tem sido olha

Herança

A verdadeira herança deixada por PSD/CDS pode ser um novo resgate; uma herança que não pode ser repudiada pelo PS e que, bem pintada pela comunicação social, pode dar um forte contributo para a fragilização do novo Governo. Com efeito, a governação encabeçada pela dupla Passos/Portas pode resultar num segundo resgate. Senão vejamos: depois de BPP e BPN com custos ainda por apurar, juntam-se BES, Banif, provavelmente Montepio e Caixa Geral de Depósitos (CGD). Em bom rigor, em que estado está a CGD? E que história é essa de empréstimos da CGD à Parvaloren que gere os prejuízos do BPN? Do dinheiro emprestado quanto já foi pago? Será tudo devolvido? E se não for? E o BES? E os quase 5000 milhões de euros? Não será seguramente Sérgio Monteiro, antigo secretário de Estado do Governo de Passos Coelho, incumbido de vender o banco de má memória, a salvar a honra do convento. Sérgio Monteiro só tem, de resto, uma certeza: 30 mil euros de remuneração mensal. E o Banif? E os 700 milhões de e

A dupla

A dupla que mais estragos causou ao país - Passos Coelho e Paulo Portas - chegou ao fim. O anúncio foi feito por Passos Coelho depois de um lanche do partido. Prometeu manter-se próximo do seu parceiro de coligação, mas ainda assim anunciou uma espécie de separação, embora a coligação já estivesse formalmente desfeita após das eleições. Em rigor, a dupla não acabou verdadeiramente, o que só acontecerá quando Rui Rio aparecer para disputar a liderança do partido - nesse momento acaba-se a dupla por uma razão simples: Passos Coelho não terá grandes hipóteses de se manter na liderança do partido se de facto surgir um nome como o de Rui Rio. Mas a dupla manter-se-á até lá porque a frustração e a mediocridade os une e falta saber o que vale o CDS sem o PSD. No cômputo geral, a notícia não aquece nem arrefece. Os dois protagonistas dos piores anos da democracia portuguesa manter-se-ão activos, procurando alimentar falácias enquanto se remetem ao silêncio no que toca aos erros da sua gov

Desigualdades

O ex-director-geral dos impostos, Azevedo Pereira, garantiu que existem famílias portuguesas que não pagam os impostos devidos. Naturalmente não estamos a falar de famílias comuns, mas antes daqueles que têm 5 milhões de euros de rendimento anual ou 25 milhões de euros em património. O ex-director-geral dos impostos avançou também que estas famílias têm efectiva “influência na legislação" produzida. O Bloco de Esquerda quer saber mais sobre o assunto, assim como todos nós que vivemos diariamente com cenários de desigualdade e somos confrontados agora com uma das raízes dessa desigualdade que se agravou incomensuravelmente nos últimos quatro anos. O Governo anterior, envolto numa ideologia de trazer por casa, insistindo em transformar a sociedade portuguesa, promoveu essas desigualdades em nome do rigor orçamental, da crise, da culpa de se viver acima das suas possibilidades, das condições meteorológicas, do que quer que fosse. O novo Executivo de António Costa tem a obriga

Problema n.º 1

Sabia-se que o próximo Governo teria de enfrentar um conjunto de problemas resultantes das políticas do anterior Executivo. A história não é, de facto, nova. O descaramento e a arrogância da dupla Passos/Portas é que são inéditas pelo exagero e pelo subsequente ridículo. Poucas semanas após a tomada de posse, o actual Executivo de António Costa já está a ser confrontado com o primeiro problema: o Banif - problemas no sector financeiro, sempre no sector financeiro. É evidente que o problema do Banif já era conhecido, embora reconheça que talvez não se conhecesse em toda a sua extensão, mas ainda assim esta era uma bomba à espera de rebentar e rebenta, curiosamente, semanas após o novo Governo PS, apoiado pelos restantes partidos de esquerda, tomar posse. Passos Coelho - aquele que ordenou a injecção de mais de mil milhões de euros no banco remete-se agora a um silêncio constrangedor misturado com os habituais sorrisos cínicos. O banco, segundo a comunicação social, deve ao Estado m

O tacho

A direita assanhada, liderada por Passos Coelho e por Paulo Portas, não foi capaz de se conter nas palavras quando a nomeação de Pacheco Pereira para a administração da Fundação de Serralves foi notícia. "Tacho" gritaram em uníssono. "Gratificação" e "Recompensa pelas críticas dirigidas ao Governo de Passos Coelho" vociferaram os ilustres representantes da dita direita assanhada. Escusado será lembrar o currículo de Pacheco Pereira, mais do que adequado para o cargo em questão. Mas o que é irónico é ver as almas mais assanhadas da direita inquietarem-se com a nomeação de Pacheco Pereira. Estas são as mesmas pessoas que consideram normal a promiscuidade existente entre governo e escritórios de advogados ou a promiscuidade entre poder político e poder económico; os mesmos que vêem com naturalidade a venda de tudo e mais alguma coisa, ficando-se na dúvida se estariam também dispostos a vender a alma ao Diabo por um percentagem. Os que agora se insurgem con

Marcelo e a comunicação social

Marcelo Rebelo de Sousa, candidato melhor posicionado para vencer as eleições presidenciais que se aproximam, deve tudo a uma comunicação social que consegue a proeza de transformar o vazio em aparente conteúdo requintado. Depois de perder o poder executivo – o Governo apoiado pela PàF -, a comunicação social deposita esperança na eleição de alguém que, apesar das limitações, estará em condições de garantir os interesses do costume, onde se incluem, naturalmente, os interesses da própria comunicação social. Marcelo Rebelo de Sousa, o Professor, o constitucionalista e, paradoxalmente, alguém que vive da forma em detrimento de qualquer substância; dono de posições anódinas, onde sempre se confundiu política com politiquice; um monárquico que aposta tudo na Presidência da Rpública; alguém que idolatrou Salazar, naquilo que esperemos tenham sido meros devaneios de juventude, afirma já estar a semanas de ser Presidente da República. Uma frase que peca por excesso de confiança e que pod

Normalidade

Depois de uma profusão de profetas da desgraça terem garantido que o Governo de António Costa, apoiado pelos partidos à esquerda do PS, não se enquadrava na normalidade que a situação do país exige, a verdade é que vivemos tempos de perfeita normalidade, sendo que nada de extraordinário tem vindo a acontecer. - Greves desconvocadas para desespero de uma direita que estava a contar que a esta hora já estivesse tudo a arder, após anos a clamar por responsabilidade e pela salvaguarda do superior interesse nacional; - Reuniões da concertação social, num contexto – espante-se! - de perfeita normalidade e com as falácias do costume; - Funcionamento do Parlamentos sem inquietações e até com o respeito, entre os partidos da esquerda, pelas respectivas identidades; - Instituições europeias e líderes europeus também eles tranquilos; - E nem os mercados, os famigerados, amados e sacrossantos mercados, encontraram quaisquer motivos para estrebuchar. - E até a necessidade de medidas a

Pacheco Pereira não é bem-vindo

As tentativas de expulsão de militantes que não alinham com a cartilha dominante não são inéditas nos partidos políticos, o que não significa que esse facto deva ser encarado com naturalidade. Vem isto a propósito das palavras de Duarte Marques, antigo líder da JSD e agora figura relevante no PSD, que vê com "normalidade" a saída do Pacheco Pereira do partido. Ainda não satisfeito, Duarte Marques, vai mais longe e diz que "pensasse como ele, teria vergonha de ser militante do PSD". Pacheco Pereira, militante de muitos anos do PSD, terá sido convidado a sair e se não o fizer, resta a hipótese de expulsão. Tudo porque Pacheco Pereira tem sido um acérrimo crítico dos anos de Passos Coelho, quando a questão que se impõe é a seguinte: como não ser um crítico desses anos? É evidente que muitos, no seio do PSD, preferiram o silêncio à verdade; outros alinharam, sem dificuldade, com a filosofia de pacotilha de Passos Coelho, uns por uma questão de sobrevivência, enquan

Sem estado de graça

António Costa, contrariamente a outros primeiros-ministros, nunca terá aquilo que é designado por estado de graça; bem pelo contrário, à primeira hesitação, falha ou contradição será logo crucificado. O chamado estado de graça, por efémero que possa ser, não existe para António Costa. A comunicação social continuará a ser, quase sem excepção, responsável pela inexorável ausência de qualquer coisa remotamente semelhante a um estado de graça. A impossibilidade de devolver a sobretaxa nos moldes desejados por PCP e BE, deitando por terra algumas legítimas expectativas, é disso um bom exemplo. Em entrevista ao Jornal "Público", Costa lamenta não poder devolver a sobretaxa como ele próprio desejaria, alegando não existir folga. Deste modo, muitos já começaram a dedicar-se à crucificação de Costa, enquanto outros já o fazem há mais tempo. Serve a sobretaxa de alegado exemplo de que Costa não é sério. Esquece-se assim o passado recente de "cofres cheios" de Passos Coe

O susto

Confesso que um governo de esquerda também me assustou, mas provavelmente por razões diferentes das demais. Passo a explicar: quem escreve e, sobretudo quem passou anos a dedicar-se à mediocridade e ignomínia de Passos Coelho e Paulo Portas temeu, seguramente, ficar sem assunto. De resto, durante o reinado dos senhores acima referidos, assunto era coisa que não faltava. E agora que estes senhores caíram, ficou o receio de deixar de ter ao meu dispor aquelas torrentes de mediocridade, ignomínia, incompetência e mentiras. Todavia, a moção de rejeição apresentada por PSD e CDS, chumbada por todo o Parlamento, excepto pelo PAN que se absteve, vem mostrar que a direita continuará assanhada no Parlamento, dando algum alento a esta modesta escritora. É que reconheçamos, foi tão fácil escrever nos últimos anos. Tudo isto para dizer que a continuidade da existência política de Passos e Portas, afundados na mais profunda insipiência, enfatuados e assanhados, permite que os temas não se esgo

Seres humanos

Existem diferenças assinaláveis entre o actual Governo e o anterior e torna-se inevitável relevar essas diferenças. Embora não seja particular entusiasta da individualização, salientando as características dos membros que compõem um Governo, existe uma diferença que não resisto em salientar: com este Governo voltei a ver seres humanos no lugar de criaturas desprovidas de características humanas. E tudo começa com o primeiro-ministro. Passos Coelho, de resto, dificilmente se dava a ver como ser humano, confundindo seriedade com antipatia e mediocridade. Embora tenha tentado despertar para uma forma estranha de humanismo em plena campanha eleitoral, procurando fazer das temáticas sociais elemento central das semanas que antecederam o acto eleitoral, nunca teve sucesso. É difícil contrariar a nossa natureza. E o que dizer de Vítor Gaspar, Sérgio Monteiro, Maria Luís Albuquerque , Bruno Maçães, Paula Teixeira da Cruz, a ministra da Administração interna, cujo nome já ninguém se lembra

É assim que se trabalha

O anterior governo andou meses sem fazer o seu trabalho. É precisamente isso que se depreende da notícia que dá conta de não existir qualquer trabalho produzido pelo Governo de Passos Coelho em matéria de Orçamento de Estado, nem sequer o trabalho relativo a opções que estão fora das opções políticas. Ou seja até o trabalho administrativo ficou por fazer: despesas correntes, despesas salariais, perspectivas de investimento, etc.  Assim sendo, prevê-se demoras na entrega do Orçamento de Estado. O Executivo do rigor, invariavelmente coadjuvado pelo pensamento único e por uma falsa ideia de responsabilidade, ficou afinal, e uma vez mais, mal na fotografia. O Executivo que sempre atribuiu todos os males deste mundo e do outro a José Sócrates deixou afinal pontas soltas e um país longe, muito longe, do cenário idílico pintado sobretudo em campanha eleitoral. Deixou um país com uma economia estagnada, em perigo de não atingir as metas do défice estipuladas para este ano; deixou um país

PSD e CDS avançam com moção de rejeição

Depois de tanto ressentimento e sobretudo depois de um balde água fria na noite de eleições, PSD e CDS avançam com uma moção de rejeição ao Governo de António Costa. Os partidos da anterior coligação conhecida pelo sugestivo nome "PàF" não se conformam com o funcionamento da democracia parlamentar. Convenhamos que toda esta situação foi chata: ganhar eleições, mas sem maioria; existir, por um momento, a ideia de que poderiam continuar o processo de transformação/destruição do país; acalentar a esperança de que seria possível dar seguimento aos negócios apetitosos para os interesses que salvaguardavam, para depois tudo cair por terra porque a esquerda, inesperadamente, se entendeu. É chato. Em minoria e sem poder contar com um deputado que seja, nem mesmo o deputado eleito pelo PAN, restou a Passos Coelho e Paulo Portas (o mais indignado com a alegada ilegitimidade deste Governo, quando ele próprio sempre chegou ao poder atrelado ao PSD) esperar por um milagre levado a ca

A estratégia da oposição

Sendo que quando falamos de oposição estamos a falar naturalmente de PSD e CDS. Depois da euforia efémera, rapidamente esbatida com os resultados eleitorais que inviabilizaram a maioria absoluta; depois ainda do desespero, mostrando-se dispostos a tudo para chegar ao poder, inclusivamente ceder às vontades do PS; e, finalmente, depois da realidade lhes cair em cima com a "indicação" de António Costa para primeiro-ministro, ficou, na direita, o ressentimento e o discurso extremado que, na verdade, os acompanha desde a primeira hora. Essa estratégia do discurso extremado e do ressentimento pueril desgasta a oposição. Falar em ilegitimidade ou em "golpada" para além de ser um exagero de retórica, mostra um conjunto de pessoas desorientadas, estranhamente ofendidas pela democracia. A estratégia da oposição mostra apenas que PSD e CDS têm muito pouco para oferecer aos cidadãos. Até quando estarão as pessoas dispostas a ouvir tanta asneira de deputados e responsáveis