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A mostrar mensagens de julho, 2017

Vá de férias Sr. Coelho, vá de férias

Vá de férias Sr. Coelho, vá e aproveite para se fazer acompanhar pelos seus apaniguados, e não se esqueça do novo líder parlamentar do seu partido, um tal de Hugo Soares. A mais recente deriva populista até nem lhe fica mal Sr. Coelho, mas não colhe junto dos portugueses. Na verdade, a pouca credibilidade que lhe restava dissipou-se com o aproveitamento que procurou fazer da tragédia de Pedrogão, primeiro com pretensos suicídios e depois com insistências sobre a lista de vítimas. Vá de férias, respire o ar da Manta Rota, faça uma reflexão sobre os últimos acontecimentos, designadamente sobre o referido aproveitamento político. Lembre-se que tantas vezes o tiro sai pela culatra: repito, a história dos suicídios correu-lhe manifestamente mal. Depois, pouco tempo depois, mantendo-se próximo da morte já que o Diabo não quis nada consigo, dedicou-se a desconfianças sobre listas, deixando em bom rigor o trabalho sujo ao tal Hugo Soares, com ultimatos e afins - o que também lhe correu ma

Os números estão em cima da mesa. E agora?

Depois de semanas de aproveitamento indecoroso, partidos da oposição e parte significa da comunicação social ficaram sem conversa para alimentar polémicas em dias quentes de Verão, como forma de sobreviverem pelo menos até ao próximo período eleitoral. Os números de vítimas mortais nos incêndios divulgados pela Procuradoria-Geral da República não comportam quaisquer surpresas, sendo os conhecidos e até avançados pela comunicação social. O PSD deixou cair o assunto, pelo menos a nível parlamentar. No entanto parece surreal que se tenha passado tanto tempo em torno de especulações e teorias da conspiração, prestando-se alguns jornalistas às mais tristes figuras de que há memória. E afinal a montanha pariu um rato. Quanto aos partidos cujas lideranças procuram a todo o custo sobreviver, ficou a ideia indelével de um aproveitamento político indecente, com a ameaças de moções de censura e ultimatos de 24 horas. Mas desengane-se quem julga que os protagonistas destes tristes episódi

Guerra dos números

Já estamos habituados à guerra dos números: taxa de desemprego, crescimento económico, défice, etc. Indicadores económicos que enchem páginas de jornais e tempo de antena. Menos habituados estaremos aos números da morte, e espero que a esses nunca nos habituemos.  Refiro-me, claro está, à mais recente celeuma em torno dos números de vítimas mortais dos incêndios do passado mês de Junho. São esses números, oficiais ou nem tanto, a ocuparem todo o espaço mediático. O poder local, designadamente os três Presidentes de Câmara das regiões afectadas pelos incêndios, afirmaram desconhecer outros números para além dos oficiais; o Governo nada diz sobre o assunto porque o mesmo está sob segredo de justiça; e a oposição, sobretudo um PSD em plena transformação num partido populista, depois do estrondoso falhanço neoliberal, saliva perante toda e qualquer suspeita de incongruência que possa ser imputada ao actual Executivo. Nessa precisa medida, o seu líder parlamentar, Hugo Soares, faz um u

Nova Intifada?

Vive-se nova tensão em Jerusalém - cidade sagrada para três religiões diferentes. Um ataque perpetrado por três árabes de origem israelita terá sido o pretexto para que as autoridades israelitas tenham colocado restrições à entrada de muçulmanos na Esplanada das Mesquitas, local sagrado para muçulmanos. As restrições, designadamente através de detectores de metais, são vistas como tentativas das autoridades israelitas de usurpação de soberania, numa zona tradicional e particularmente delicada. O resultado passa agora por confrontos entre forças israelitas e muçulmanos que já leva 6 mortos e a ameaça de uma nova Intifada, ou seja um novo levantamento dos Palestinianos contra Israel. Em consequência, o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, anunciou o corte de relações com Israel. Escusado será dizer que esta é uma das regiões mais voláteis do mundo, eternamente instável, com grupos como o Hamas a não reconhecer Israel e os israelitas, por sua vez, a inviabilizarem

Racismo institucional

Não, não devemos deixar cair no esquecimento as palavras de André Ventura; não, não podemos escolher o silêncio; e não, as palavras do candidato do PSD à Câmara de Loures não podem entrar num qualquer contexto de normalidade, desde logo porque se trata de um cidadão que se propõe representar os cidadãos e, por inerência, o Estado (nível local); nem tão-pouco é admissível que o PSD insista em apoiar o candidato, perfilhando, naturalmente, o racismo institucional a que o candidato se propõe. No entanto, e apesar da mais veemente crítica às palavras do candidato à Câmara assim como ao próprio PSD, considero profícuo perceber as razões que subjazem a esta estratégia, por muitos considerada populista. Deste modo, torna-se imperativo reconhecer que onde existem falhanços, designadamente do Estado, surgem as condições para que o racismo possa proliferar. Esses falhanços não podem continuar a ser ignorados, sob pena de se agravar a animosidade que rapidamente se transforma num racismo emp

O PSD agora é isto

O PSD pode ser muita coisa e paradoxalmente, parecer que não é nada. Mas não é um partido com cariz xenófobo, longe disso. Ainda assim é precisamente esse o caminho escolhido por Passos Coelho ao apoiar o candidato Miguel Ventura, depois depois do dito Ventura ter proferido palavras racistas, caindo nas generalizações abusivas da praxe. O apoio de Passos Coelho transforma o PSD num partido que olha com bons olhos para a discriminação racial - essa transformação dá-se com o apoio a um candidato que não só é racista como faz precisamente a apologia desta forma de discriminação. Um dia triste para o PSD e no entanto uma experiência: pode ser que este caminho seja mais profícuo do que os outros, gastos e que redundam invariavelmente num asfixiante beco sem saída. Aparentemente é este móbil que sustenta um apoio tão obtuso. De um modo geral, sabemos que esta liderança tem os dias contados, pelo menos até aparecer algum com mais um por cento de substância do Passos Coelho e, claro está, m

Liberdade de expressão

Depois de duas entrevistas, uma do médico Gentil Martins e outra do candidato do PSD/CDS à Câmara de Loures André Ventura, a liberdade de expressão tem sido profusamente evocada. O primeiro teceu considerações negativas sobre a homossexualidade, para além de visar um jogador de futebol pela forma como foi pai, e o outro preferiu seguir a via do racismo puro e duro. Em ambos os casos choveram críticas. Sobretudo no primeiro caso foram muitos que ensaiaram uma tentativa de defender o médico alegando que a entrevista se enquadra no âmbito liberdade de expressão. Paradoxalmente, acusam quem o crítica de não respeitar precisamente essa liberdade de expressão. Ora, liberdade é um conceito que só faz sentido se for exercida com responsabilidade, caso contrário eu poderia fazer e dizer o que me desse na real gana e alegar a minha liberdade para o fazer. Paralelamente, não será exactamente o cerceamento da liberdade de se dizer as maiores asneiras o que se procura, mas antes chamar à respons

Brexit. Agora é a sério

As negociações entre Reino Unido e UE com relação ao Brexit têm início esta semana e esperam-se particularmente difíceis. E há razões para isso, desde logo todo o processo quer das negociações para a saída, quer a saída propriamente dita constituem um dos maiores desafios tanto para o Reino Unido, como para a própria UE. As negociações assentam, para já, em três pilares: os direitos dos cidadãos afectados pela saída do Reino Unido, as contribuições financeiras devidas pelo Reino Unido e as questões fronteiriças. A postura da UE não será outra que não a de pouca ou nenhuma flexibilidade, afinal de contas pretende-se fazer do Brexit o exemplo do que significa um Estado-membro abandonar a UE. Todos já ouvimos palavras fortes e intransigentes vindas dos principais líderes europeus e agora não se esperam facilidades nas negociações. A questão das contribuições financeiras será uma das mais difíceis de ultrapassar com a UE a exigir do Reino Unido o pagamento de milhões de euros após a s

O dia haveria de chegar

Envolto num manto de indisfarçável desespero, Passos Coelho haveria, mais dia menos dias, de se socorrer da comparação mais abjecta e despropositada: comparar António Costa a Donald Trump. E a propósito de quê haveria o ex-primeiro-ministro comparar António Costa a Donald Trump? A propósito da Altice, mais concretamente das críticas proferidas pelo actual primeiro-ministro à empresa que num ápice descartou responsabilidades sobre Pedrogão, arranja artimanhas para despedir trabalhadores e comprou um canal de televisão. Segundo Passos Coelho as críticas de António Costa, no Parlamento, à empresa detentora da PT constituem razão suficiente para comparar o primeiro-ministro ao Presidente americano: aquela criatura grosseira e inane. Trump dirigiu criticas a uma empresa e por essa razão apresenta similitudes com António Costa. É este o raciocínio de Passos Coelho. O desespero, sobretudo quando continuado, redunda amiúde no ridículo e é precisamente aí que podemos encontrar Pedro Passos

Os contributos outrora conhecidos como plágio

O debate do estado da Nação não foi brilhante para os partidos de direita, centrados na ideia de enfraquecimento do Estado depois de Pedrogão e Tancos. Em bom rigor ninguém estaria verdadeiramente à espera de um discurso brilhante por parte de Passos Coelho ou de Assunção Cristas, mas não era necessário plagiar, não era preciso chegar a esse ponto. Mas foi precisamente isso que Passos Coelho fez ao socorrer-se de passagens de um texto colocado por Poiares Maduro no Facebook. Passos Coelho copiou oito parágrafos do post do seu ex-ministro. Dir-se-á que esse facto não merece importância, que se trata de mais um exercício de crítica pela crítica e que tudo ficou em casa, até porque Poiares Maduro foi ministro do Governo de Passos Coelho. Os seus apaniguados referem que se tratou de um contributo, e que aparentemente é natural que esses ditos contributos prescindam de qualquer referência ao nome do contribuidor. Contudo, importa relevar que criticar Passos Coelho não é um desporto na

Estado da Nação

Não há memória, pelo menos nos tempos recentes, de um debate sobre o estado da Nação ter provocado grande entusiasmo. De um modo geral, o estado da Nação não tem sido particularmente positivo.  Contudo, e por muito que a direita tenha procurado encontrar argumentos que fragilizasse o Governo, a verdade é que o país, a Nação, está melhor hoje do que estava há escassos anos atrás.  Para confirmar isso mesmo estão os bons resultados económicos, e em tempos em que a economia é tudo, não resta muito mais a dizer. De resto, o próprio Passos Coelho que agora de dedo em riste acusa o Governo foi pioneiro em fazer da economia o centro da vida do país. Infelizmente para o ex-primeiro-ministro, tiraram-lhe o tapete do pés, ou dito por outras palavras, aquilo que é o centro do seu discurso tem sido caracterizado com adjectivos particularmente abonatórios, mas sendo o trabalho feito por outros. Em suma, o pais, no que diz respeito à economia, está melhor, surpreendendo pessimistas e até niilis

Anda muita gente perdida

Anda muita gente perdida e sem rumo, podemos encontrá-los nos partidos da oposição, assim como em parte da comunicação social. E porquê? Porque esta solução política, contra tudo e contra todos, encontrou viabilidade e mais: conseguiu resultados particularmente positivos e animadores. Essa viabilidade e esses bons resultados deixaram os partidos e a comunicação social apologista da austeridade até à morte desprovidos de rumo, inexoravelmente perdidos. No entanto, têm surgido algumas luzes ao fundo do túnel: Pedrogão, Tancos e agora as demissões de três secretários de Estado. Tudo o que vem à rede é peixe, e do bom, para uma oposição e também para uma comunicação social que se viu esvaziada de sentido.  Ainda assim, essas luzes ao fundo do túnel não reflectem uma desaprovação generalizada da própria solução política. De resto, a insistência na questão de Pedrogão, com aproveitamento político sob a forma de alegados suicídios que rapidamente não se confirmaram, não colhe; Tancos n

Demissões que pecam por tardias

Com a demissão de três secretários de Estado é possível exista mais uma ou outra saída do Governo de António Costa, facto normal em política. O que será menos normal, ou pelo menos não deveria ser considerado normal, é a demissão de três secretários de Estado quando aparentemente os três estão prestes a ser constituídos arguidos no seguimento do inquérito do Ministério Público para averiguar as viagens destes três representantes políticos para assistir a jogos de futebol pagas pela Galp. Isto um ano depois dos factos terem ocorrido.  É certo que a prática tem sido recorrente e muitos se aproveitaram da mesma, políticos e não só. E nem o conflito de interesses evidente entre Rocha Andrade e a empresa cujos contratos passavam pelo seu escrutínio terá sido motivo suficiente para dissuadir o agora ex-secretário de Estado. O bom senso e a ética na política, sobretudo a segunda, continuam a ser tratados com demasiada ligeireza por quem ocupa cargos de representação política, o que refor

O enfraquecimento da liderança americana

A Cimeira dos G20 veio reforçar a ideia que postula o enfraquecimento da liderança americana. Com Trump essa posição de liderança desaparecerá ainda mais rápido do que se julgava, de resto não há país que resista a tanta inépcia junta. Com ou sem nepotismo à mistura. Na referida Cimeira dos G20 Trump encontrou-se pela primeira vez com o líder russo, Vladimir Putin e o resultado de mais duas horas de conversa resume-se ao reforço da preponderância russa. Putin garantiu não ter interferido nas eleições americanas e Trump, o mais instável de todos os presidentes americanos, aceitou sem reservas as palavras do líder russo. Por outro lado, o Presidente americano parece tentado a reconhecer o regime de Bashar al-Assad, o que a confirmar-se, representa uma mudança na política externa americana, voltando Trump a cair nos braços de Putin. Internamente, a aproximação de Trump à Rússia não é vista com bons olhos e preponderância de Putin ainda menos, compreensivelmente. Mal-preparado, o lí

Coreia do Norte... novamente

Depois do lançamento de um míssil balístico intercontinental que carregava, segundo as autoridades norte-coreanas, uma ogiva "pesada", a Coreia do Norte volta a sofrer uma forte contestação das Nações Unidas e, evidentemente, dos EUA. E são precisamente os Estados Unidos a deixarem o aviso: estão preparados para recorrer ao uso de força com vista a pôr término ao desenvolvimento de mísseis nucleares por parte da Coreia do Norte. E embora reforcem a necessidade de seguir a via diplomática, os EUA e a Coreia do Sul lançam os seus próprios mísseis. E é naquilo que resta de uma Guerra Fria esquecida que se assiste a manifestações de força de ambos os lados. Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, aposta em demonstrações de força que o aproximam de um lunático, mas com o objectivo de garantir a sobrevivência do seu regime déspota. Depois do que se passou em países como o Iraque, Líbia ou Síria, o líder norte-coreano aposta tudo no desenvolvimento de mísseis de longo alcance co

Podemos concluir que não temos oposição

Em bom rigor a frase em epígrafe faz mais sentido do que aquela proferida por Pedro Passos Coelho: "Podemos concluir que não temos Estado", isto a propósito, claro de está, de Pedrogão e de Tancos. Sem alternativas e à espera de um Diabo que o antigo primeiro-ministro crê ter assumido a forma de incêndios e assaltos a um paiol, Passos Coelho dedica todas as suas atenções e utiliza todas as suas forças para insistir nos dois assuntos que fizeram e continuam a fazer parte da agenda mediática. Assunção Cristas, padece do mesmo mal. Desnorteada, com eleições à porta e sem alternativas, agarra-se ao que pode: novamente Pedrogão e Tancos. A ausência de Estado - numa espécie de anarquia silenciosa de que ninguém terá dado conta - é agora o grande argumento da direita. E pelo caminho fica a oposição que é a essência destes partidos. Qual oposição? Sem alternativas não há propostas, não há nada construtivo. A parca oposição resume-se à atribuição de todas as responsabilidades a

Trump e a comunicação social

Quando pensávamos que Trump não poderia descer mais baixo e depois ainda de ter deixado, precisamente neste espaço, umas linhas sobre as suas alarvices, não é que o Presidente dos EUA volta-nos a surpreender pela negativa através da colocação no habitual Twitter do próprio a agredir a CNN. Desta feita, não chega falar em simples alarvices. O caso é mais grave na medida em que existe um claro incitamento à violência contra a comunicação social, concretamente contra a CNN. Tudo ainda mais surreal quando é o Presidente dos EUA a colocar o referido vídeo. Trump, por diversas ocasiões, prestou-se à triste figura de atirar farpas à comunicação social, chegando a elegê-la como inimigo número um. Desde as famigeradas "fake news", passando pelo triste episódio em que o candidato Trump imitou, procurando ridicularizar, um jornalista com incapacidade física, foram muitos - demasiados - os episódios contra órgãos de comunicação social, não excluindo o recurso legal a cerceamentos à pr

O silêncio de uns, as rezas de outros

É escusado tentar dourar a pílula, o que se passou em Tancos é inadmissível: o roubo de armamento numa base militar de um país da NATO é preocupante, desconfiando-se desde logo que se trata de um trabalho encomendado e que as armas já nem estarão em Portugal. Quem fez este assalto conhecia as vulnerabilidades que foram, inacreditavelmente, muitas. E nem tão-pouco há outra forma de dizer isto: o Estado falhou e falhou a todos os títulos numa das suas competências elementares: salvaguardar o seu armamento. Não sendo ainda possível aferir com todo o detalhe o que falhou, não será de excluir ainda assim da equação os incomensuráveis cortes que atravessaram todos serviços do Estado. Resta avaliar o peso desta variável na equação. Se por um lado, temos um Estado que falha; por outro temos uma oposição desesperada. Incapaz de fazer face aos bons resultados da actual solução política, designadamente no que diz respeito ao contexto económico, e incapazes de disfarçar o seu falhanço e a s

As alarvices de Trump

Não há semana sem as alarvices de Donald Trump. A última semana ficou marcada pelo ataque do Presidente americano a dois apresentadores de televisão, tudo, claro está, através do twitter. Trump intitulou os apresentadores de “louco” e “burra como uma pedra”. Nada de novo, infelizmente. Mudam os visados e os adjectivos, parcamente, até porque o vocabulário daquele que é o Presidente americano mostra ser manifestamente reduzido. Todavia, estes episódios protagonizados por Trump são-lhe mais benéficas do que prejudiciais. Os grosseirismos do ocupante da Casa Branca permitem, desde logo, desviar as atenções do desastre que está a ser esta Administração. Permite desviar as atenções do amadorismo misturado com uma inusitada dose de mediocridade que carateriza o Presidente, mas também o resto da Administração. Por outro lado, as alarvices regulares permite acentuar as divisões que são excelentes para quem quer reinar. Os defensores de Trump continuam a sê-lo, apesar das alarvices e, tal