O estilo do actual primeiro-ministro que, entretanto, sofreu uma metamorfose, foi sempre objecto de discussão. Agora junta-se a essa discussão sobre estilos, a forma como a recém-eleita líder do PSD faz política. É evidente que o estilo está longe de ser o mais importante, mas do ponto de vista eleitoral tem o seu peso. É igualmente verdade que, em Portugal, discute-se muito o estilo e pouco a substância das ideias apresentadas pela classe política.
Seja como for, o estilo do primeiro-ministro foi, num primeiro momento, marcado pelo distanciamento, pela arrogância, pela recusa em enveredar por caminhos de consenso e diálogo; é agora disfarçado por uma maior abertura, pela complacência e pela compreensão relativamente aos problemas que assolam a vida dos cidadãos. De facto, passou-se de um período em que era necessário empreender reformas estruturais (que não tiveram grande seguimento), para um período em que a generalidade dessas reformas ou sofreram um abrandamento ou foram mesmo abandonadas. Hoje, impera a necessidade de vencer eleições, e este governo, à semelhança de outros, não foge à estratégia que lhe permita uma reeleição.
A Presidente do PSD surge com o estilo que lhe é amplamente reconhecido, com a imagem de austeridade e de rigor, mas falha – deliberadamente ou não – na concretização e no aprofundamento das críticas que faz. Além do mais, o pessimismo toma conta dos seus discursos. Os seus detractores acusam-na de não ter ideias e, desse modo, as palavras são parcas e sintomáticas de um vazio de projectos. É também acusada de confundir o “falar verdade” com o pessimismo exacerbado. Os seus apoiantes, por sua vez, afirmam que a líder do PSD mostra a sua recusa em abordar levianamente os assuntos; outros procuram justificar a sua acção política com o facto de ter chegado há pouco tempo à liderança do partido; e outros ainda afirmam que o carácter lacónico do seu discurso denota um novo estilo e uma nova estratégia do PSD.
Haverá um pouco de verdade em todas essas afirmações ou suposições. Mas importa não esquecer que se, por um lado, se critica o político de plástico que apoiam grande parte da sua acção política na propaganda, por outro, a rigidez, a inflexibilidade e o péssimo exacerbados podem não ser o melhor caminho para que o PSD alcance um bom resultado em 2009. Ninguém aprecia excessos, seja de artificialidade, seja de parcimónia do discurso aliada a um pessimismo exacerbado.
Seja como for, o estilo do primeiro-ministro foi, num primeiro momento, marcado pelo distanciamento, pela arrogância, pela recusa em enveredar por caminhos de consenso e diálogo; é agora disfarçado por uma maior abertura, pela complacência e pela compreensão relativamente aos problemas que assolam a vida dos cidadãos. De facto, passou-se de um período em que era necessário empreender reformas estruturais (que não tiveram grande seguimento), para um período em que a generalidade dessas reformas ou sofreram um abrandamento ou foram mesmo abandonadas. Hoje, impera a necessidade de vencer eleições, e este governo, à semelhança de outros, não foge à estratégia que lhe permita uma reeleição.
A Presidente do PSD surge com o estilo que lhe é amplamente reconhecido, com a imagem de austeridade e de rigor, mas falha – deliberadamente ou não – na concretização e no aprofundamento das críticas que faz. Além do mais, o pessimismo toma conta dos seus discursos. Os seus detractores acusam-na de não ter ideias e, desse modo, as palavras são parcas e sintomáticas de um vazio de projectos. É também acusada de confundir o “falar verdade” com o pessimismo exacerbado. Os seus apoiantes, por sua vez, afirmam que a líder do PSD mostra a sua recusa em abordar levianamente os assuntos; outros procuram justificar a sua acção política com o facto de ter chegado há pouco tempo à liderança do partido; e outros ainda afirmam que o carácter lacónico do seu discurso denota um novo estilo e uma nova estratégia do PSD.
Haverá um pouco de verdade em todas essas afirmações ou suposições. Mas importa não esquecer que se, por um lado, se critica o político de plástico que apoiam grande parte da sua acção política na propaganda, por outro, a rigidez, a inflexibilidade e o péssimo exacerbados podem não ser o melhor caminho para que o PSD alcance um bom resultado em 2009. Ninguém aprecia excessos, seja de artificialidade, seja de parcimónia do discurso aliada a um pessimismo exacerbado.
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