O Partido Socialista, na pessoa do seu secretário-geral António Costa, promete apresentar alternativas ao país, acusando o Governo de fazer o país retroceder décadas - 15 anos em "termos económicos" e "20 anos ao nível do desemprego". Quanto à promessa de apresentação de alternativas, elas serão tímidas, se é que se poderá falar verdadeiramente de alternativas. O PS português, à semelhança de outros por essa Europa fora, estão presos a um sistema que dá a primazia aos negócios, deixando para segundo plano as pessoas e as ideias. Por conseguinte, não se esperam verdadeiras alternativas, sobretudo num contexto de aceitação dos ditames europeus. Assim, a margem é pequena e a vontade não é maior. Podemos esperar - sentados - por verdadeiras alternativas vindas do PS. Essa ausência de alternativas tem custos, como também se tem verificado um pouco por toda a Europa. Quanto ao retrocesso a que o país tem vindo a ser sujeito, não restam dúvidas e António Costa tem ...
Para a construção de uma sociedade justa e funcional é necessário que a política e que os políticos se centrem na consolidação de três elementos: a protecção do ambiente, o bem-estar social com a necessária eficácia económica e a salvaguarda do Estado democrático. No entanto, estamos a falhar clamorosamente o primeiro objectivo, o que faz com tudo o resto seja inexoravelmente sem importância.