Hoje o jornal Destak dedicou duas páginas ao tema da precariedade, com especial enfoque no famigerado artigo de opinião da directora Isabel Stiwell. Recorde-se que a directora do jornal em questão abordou o tema da música dos Deolinda "Parva que sou" num artigo de opinião que originou algum descontentamento. Agora a directora do jornal procura retratar-se, não retirando o que escreveu, mas alegando que talvez tenha sido mal interpretada. Não foi. Isabel Stiwell abordou o tema da precariedade como alguns fazem em Portugal, ou seja relativizou-o, procurando sublinhar a necessidade dos jovens darem o melhor de si num país em que o melhor de cada um não tem propriamente a importância merecida. A directora do Destak relativizou a questão da precariedade e por essa razão foi severamente criticada. Concorda-se naturalmente com a directora do Destak quando a mesma se queixa dos impropérios que lhe terão sido dirigidos e com o facto de viver num país onde existe liberdade ...
Para a construção de uma sociedade justa e funcional é necessário que a política e que os políticos se centrem na consolidação de três elementos: a protecção do ambiente, o bem-estar social com a necessária eficácia económica e a salvaguarda do Estado democrático. No entanto, estamos a falhar clamorosamente o primeiro objectivo, o que faz com tudo o resto seja inexoravelmente sem importância.