Os números oficiais do desemprego não deixam ver um panorama mais geral de grandes dificuldades para milhões de cidadãos que estando ou não inscritos nos centros de emprego, encontram-se em situação de grande fragilidade. A isto acresce o aumento e a aceitação recorrente da precariedade. Impõe-se a ideia da inevitabilidade e ouve-se com insistência "pelo menos tem trabalho", independentemente da precariedade que esse trabalho acarreta.
De igual modo, o Governo insiste em penalizar quem já se encontra num contexto de fragilidade. Os famigerados recibos verdes são disso um bom exemplo. Para além da desprotecção social para quem trabalha a falsos recibos verdes (que continuam a ser uma praga endémica, por muito que o discurso oficial não o reconheça), pedem-se sacrifícios, designadamente em matéria fiscal, a quem praticamente já nada tem.
Os partidos políticos do espectro do poder preferem ignorar uma realidade insustentável que afecta muito em particular os jovens. Esquecendo-se que sem a participação mais activa desses mesmos jovens, o país simplesmente não tem futuro.
De igual modo, o Governo insiste em penalizar quem já se encontra num contexto de fragilidade. Os famigerados recibos verdes são disso um bom exemplo. Para além da desprotecção social para quem trabalha a falsos recibos verdes (que continuam a ser uma praga endémica, por muito que o discurso oficial não o reconheça), pedem-se sacrifícios, designadamente em matéria fiscal, a quem praticamente já nada tem.
Os partidos políticos do espectro do poder preferem ignorar uma realidade insustentável que afecta muito em particular os jovens. Esquecendo-se que sem a participação mais activa desses mesmos jovens, o país simplesmente não tem futuro.
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