No Egipto promete-se a marcha de um milhão - o número ambicionado de Egípcios para protestarem contra o regime de Mubarak. Existe para já uma evidência: nem as mudanças já efectuadas, nem tão-pouco as mudanças prometidas fazem qualquer eco na população egípcia. Ninguém parece arredar pé enquanto o Presidente Mubarak permanecer no poder.
Na verdade e apesar das potenciais consequências nefastas da revolta, é necessário reconhecer a legitimidade das reivindicações do povo egípcio. A procura de mais liberdade, de democracia e de melhores condições de vida são reivindicações inexoravelmente legítimas. Podemos discutir o aumento do preço do petróleo em consequência dos problemas no canal do Suez; podemos debater o perigo do radicalismo religioso no pais da Irmandade Muçulmana; é possível advogar-se os perigos decorrentes de uma mudança de regime nas relações entre o Egipto e Israel; podemos mesmo defender que a revolta no Egipto serve de inspiração para outras revoltas no mundo árabe. O que não podemos, de forma alguma, é não reconhecer a legitimidade das reivindicações de um povo que quer liberdade, quer o fim da corrupção, quer viver em democracia e almeja mais emprego e menos pobreza. Essas reivindicações foram e são comuns a todos nós.
Hoje espera-se a marcha de um milhão. O exercito continua a adoptar uma posição ambígua. A única certeza para já é que o regime de Mubarak treme a cada dia que passa.
Na verdade e apesar das potenciais consequências nefastas da revolta, é necessário reconhecer a legitimidade das reivindicações do povo egípcio. A procura de mais liberdade, de democracia e de melhores condições de vida são reivindicações inexoravelmente legítimas. Podemos discutir o aumento do preço do petróleo em consequência dos problemas no canal do Suez; podemos debater o perigo do radicalismo religioso no pais da Irmandade Muçulmana; é possível advogar-se os perigos decorrentes de uma mudança de regime nas relações entre o Egipto e Israel; podemos mesmo defender que a revolta no Egipto serve de inspiração para outras revoltas no mundo árabe. O que não podemos, de forma alguma, é não reconhecer a legitimidade das reivindicações de um povo que quer liberdade, quer o fim da corrupção, quer viver em democracia e almeja mais emprego e menos pobreza. Essas reivindicações foram e são comuns a todos nós.
Hoje espera-se a marcha de um milhão. O exercito continua a adoptar uma posição ambígua. A única certeza para já é que o regime de Mubarak treme a cada dia que passa.
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