Como se pode depreender pelas revoltas que assolam o Magrebe e o Médio Oriente, o poder do povo, mesmo depois de anos e décadas de opressão, continua a ser avassalador. Até o regime saudita anunciou reformas de vários sectores para evitar o contágio das revoltas que já surtiram efeitos palpáveis na Tunísia e no Egipto.
Por muitas críticas que se possam elaborar, por muito que as informações que nos chegam sejam as mais claras, a verdade insofismável é que estes povos fizeram valer a sua voz para alcançar conquistas cuja legitimidade não pode ser seriamente posta em causa. Na esmagadora maioria dos países do Magrebe e do Médio Oriente os regimes eram e são anacrónicos que sobrevivem à custa do despotismo mais abjecto, suprimindo liberdades essenciais e condenando o povo à miséria enquanto aqueles que pertencem ao regime vivem na opulência.
As consequências das revoltas serão seguramente discutidas e os perigos e a violência estão sempre à espreita. Mas é difícil senão mesmo impossível refutar a legitimidade destes povos. A incógnita permanece: quem se seguirá?
Por muitas críticas que se possam elaborar, por muito que as informações que nos chegam sejam as mais claras, a verdade insofismável é que estes povos fizeram valer a sua voz para alcançar conquistas cuja legitimidade não pode ser seriamente posta em causa. Na esmagadora maioria dos países do Magrebe e do Médio Oriente os regimes eram e são anacrónicos que sobrevivem à custa do despotismo mais abjecto, suprimindo liberdades essenciais e condenando o povo à miséria enquanto aqueles que pertencem ao regime vivem na opulência.
As consequências das revoltas serão seguramente discutidas e os perigos e a violência estão sempre à espreita. Mas é difícil senão mesmo impossível refutar a legitimidade destes povos. A incógnita permanece: quem se seguirá?
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