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Saída limpa

Saída limpa: exemplo acabado do sucesso do anterior Governo. Evidentemente tudo não passou de mais uma mentira grosseira, afinal de contas a saída de limpa não passou de mais uma falácia, foi só levantar a ponta do tapete para se vislumbrar a sujidade. BES e Banif são a ponta do tapete. Já sabemos quanto nos custará o Banif, falta saber o BES e tudo isto é apenas uma das pontas do tapete.
A saída limpa – a grande pseudo-vitória da dupla Passos/Portas – contou com a conivência das instituições europeias, apostadas em fazer de Portugal o bom exemplo, uma espécie de contraste com a Grécia. E a dupla Passos e Portas representaram na perfeição o papel de serviçais – pequenos, mesquinhos, bajuladores, mas úteis.
Apesar da porcaria continuar a vir ao de cima ao ponto de transformar a saída limpa numa anedota de mau gosto, a verdade é que Passos e Portas, em reiterados exercícios de uma desfaçatez sem precedentes, agem como se o problema fosse dos outros, criado pelos outros.

Cavaco Silva, outro que ajudou a empurrar a porcaria para debaixo do tapete, diz adeus – por força de eleições presidenciais – no dia 9 de Março. E Portas? E Passos? Podem continuar à frente dos respectivos partidos depois de tanta sujidade?

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