Depois
de um mês trágico para a democracia americana, sabe-se agora que os
passeios de Trump já custaram mais do que Obama gastou durante todo
um ano, ou seja mais de 10 milhões de dólares. Trata-se de dinheiro
gasto em três fins-de-semana mais os custos associados à segurança.
Fala-se de um estilo de vida "inusitadamente elaborado".
Dir-se-ia que a democracia tem custos, mas nem esses custos podem ser
tão elevados (um mês desde a tomada de posse), nem Trump faz o que
quer que seja pela democracia, bem pelo contrário.
Entre
alguns dos detalhes deliciosos foi conhecida a despesa do Estado de
Nova Iorque para proteger a Trump Tower (onde vive a primeira-dama e
um filho): 500 mil dólares por dia.
Haverá
sempre quem considere esta notícia mais um ataque à Administração
Trump e, por cá, também existem os que consideram que Trump é uma
vítima da comunicação social, do poder económico, do poder
político, do "establishment". Os ataques à democracia, os
ataques aos direitos humanos, o retrocesso sem precedentes e um
Presidente e seus acólitos verdadeiramente amadores, não parece
causar qualquer espécie de inquietação. O mal, claro está, reside
na comunicação social - inimiga do povo americano.
Não
deixa de ser irónico saber que entre aqueles que votaram Trump,
estarem os alinhados com o movimento Tea Party, que faz dos gastos
excessivos do Estado Federal uma das suas bandeiras.
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