Depois do famigerado do episódio do telemóvel em que se assiste à exaltação de uma aluna depois da professora ter-lhe retirado o telemóvel, assistimos agora a uma conversa degradante de uma professora com os seus alunos. Também esta professora está manifestamente exaltada, o conteúdo da conversa aproxima-se da lascívia e a professora não se coíbe de fazer ameaças às alunas; e como corolário desta cena inacreditável, a professora ainda tem manifesta uma arrogância intolerável ao diminuir a mãe de uma aluna por esta ter menos "anos de escola".
Quando a aluna da Carolina Michaelis e alguns dos seus colegas humilharam a professora, choveram críticas e as imagens passaram nas televisões ad nauseum. O caso era grave e os alunos envolvidos foram rapidamente castigados. Agora é uma professora que, com a devida salvaguarda das distâncias, tem um comportamento ,também numa sala de aula, profundamente reprovável. A professora foi, para já, suspensa.
É claro que existe um contexto e informações que não estão ao dispor de quem opina e, por isso mesmo, essas opiniões poderão ser precipitadas. Todavia, não há muito a dizer quanto à gravação que o país ouviu ontem. As palavras estão lá, o tom de voz exaltado está presente, as ameaças descaradas também e até as tentativas da professora se imiscuir na vida privada dos alunos são evidentes. Nestas circunstâncias, é difícil defender a posição da professora e mais difícil é afirmar que a pena não deva ser pesada. A verdade é que alguém que é capaz de fazer aquele espectáculo na sala de aula, dificilmente tem condições para dar aulas. Tanto hoje como amanhã.
Alguns jornais noticiam a forte possibilidade da aluna que levou o gravador para a sala de aula ser punida por isso, mas sem esse gravador a verdade é que as aulas da professora de História e de Cidadania do Mundo Actual continuariam. E se a professora é seguramente uma excepção lamentável no contexto do ensino público português, essa excepção não invalida a sua existência e o seu péssimo contributo para a formação dos alunos.
Quando a aluna da Carolina Michaelis e alguns dos seus colegas humilharam a professora, choveram críticas e as imagens passaram nas televisões ad nauseum. O caso era grave e os alunos envolvidos foram rapidamente castigados. Agora é uma professora que, com a devida salvaguarda das distâncias, tem um comportamento ,também numa sala de aula, profundamente reprovável. A professora foi, para já, suspensa.
É claro que existe um contexto e informações que não estão ao dispor de quem opina e, por isso mesmo, essas opiniões poderão ser precipitadas. Todavia, não há muito a dizer quanto à gravação que o país ouviu ontem. As palavras estão lá, o tom de voz exaltado está presente, as ameaças descaradas também e até as tentativas da professora se imiscuir na vida privada dos alunos são evidentes. Nestas circunstâncias, é difícil defender a posição da professora e mais difícil é afirmar que a pena não deva ser pesada. A verdade é que alguém que é capaz de fazer aquele espectáculo na sala de aula, dificilmente tem condições para dar aulas. Tanto hoje como amanhã.
Alguns jornais noticiam a forte possibilidade da aluna que levou o gravador para a sala de aula ser punida por isso, mas sem esse gravador a verdade é que as aulas da professora de História e de Cidadania do Mundo Actual continuariam. E se a professora é seguramente uma excepção lamentável no contexto do ensino público português, essa excepção não invalida a sua existência e o seu péssimo contributo para a formação dos alunos.
Notícia in Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1381703&idCanal=58
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