A demissão do director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, vem juntar-se ao descontentamento dos operacionais desta polícia – o que, até certo ponto configura uma crise no seio da instituição. O director nacional da PJ já tinha manifestado o mau hábito de se pronunciar publicamente sobre determinados aspectos. Curiosamente quando o coordenador do caso Maddie foi afastado, o director nacional justificou esse afastamento com o facto de haver limites para o que se diz publicamente. São precisamente as declarações públicas de Alípio Ribeiro, desta vez sobre a integração da PJ no Ministério da Administração Interna, que subjazem à sua demissão.
Todavia, seria injusto falar-se de uma crise no seio da PJ com base apenas nesta demissão, que certamente não chocará os funcionários desta polícia. A crise da PJ é sintomática de uma tibieza do Governo em lidar com matérias de segurança e justiça.
De facto, quando os operacionais da PJ manifestam o seu descontentamento em relação à falta de meios e de operacionais, o país pode se sentir preocupado. Esta é uma polícia de investigação com elevado grau de eficácia e conceituada internacionalmente. Nestes últimos anos, esse grau de eficácia parece estar a ser posto em causa. O descontentamento instala-se na PJ que se vê desprovida de meios e com um director nacional que falou demasiado, à revelia, amiúde, dos seus colaboradores.
Mas a instabilidade na PJ é o reflexo de políticas acéfalas levadas a cabo por um Governo que ideologicamente não tem uma ideia para garantir a segurança e o funcionamento da justiça. O Executivo de José Sócrates assiste impávido e sereno ao aumento da criminalidade e ao adiamento indefinido da resolução de casos, alguns dos quais severamente mediáticos.
É nestas circunstâncias que Alípio Ribeiro deixa a PJ, e segundo alguns órgãos de comunicação social, o director da PJ poderá vir a ocupar o cargo de secretário do SISI. A PJ necessita de um director mais contido nas suas palavras e mais solidário com os elementos desta polícia; mas necessita fundamentalmente de mais meios e de menos altivez do Governo.
Todavia, seria injusto falar-se de uma crise no seio da PJ com base apenas nesta demissão, que certamente não chocará os funcionários desta polícia. A crise da PJ é sintomática de uma tibieza do Governo em lidar com matérias de segurança e justiça.
De facto, quando os operacionais da PJ manifestam o seu descontentamento em relação à falta de meios e de operacionais, o país pode se sentir preocupado. Esta é uma polícia de investigação com elevado grau de eficácia e conceituada internacionalmente. Nestes últimos anos, esse grau de eficácia parece estar a ser posto em causa. O descontentamento instala-se na PJ que se vê desprovida de meios e com um director nacional que falou demasiado, à revelia, amiúde, dos seus colaboradores.
Mas a instabilidade na PJ é o reflexo de políticas acéfalas levadas a cabo por um Governo que ideologicamente não tem uma ideia para garantir a segurança e o funcionamento da justiça. O Executivo de José Sócrates assiste impávido e sereno ao aumento da criminalidade e ao adiamento indefinido da resolução de casos, alguns dos quais severamente mediáticos.
É nestas circunstâncias que Alípio Ribeiro deixa a PJ, e segundo alguns órgãos de comunicação social, o director da PJ poderá vir a ocupar o cargo de secretário do SISI. A PJ necessita de um director mais contido nas suas palavras e mais solidário com os elementos desta polícia; mas necessita fundamentalmente de mais meios e de menos altivez do Governo.
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