
Um dos mais notórios desequilíbrios do neoliberalismo é precisamente entre a força dos mercados e a fraqueza dos trabalhadores. A união de esforços de grandes multinacionais, a perda de instrumentos dos governos, a ausência de regulação das instâncias supranacionais e a ideia generalizada que o mercado toma conta de si próprio são características dos dias que vivemos. Os trabalhadores, em sentido inverso, têm dificuldades acrescidas em fazer valer os seus direitos, sendo bastante claro que esses direitos sofrem atropelos diários.
É com este pano de fundo que os sindicatos são de uma importância crucial para o regresso a um equilíbrio. Infelizmente, esse equilíbrio não tem sido conseguido, em larga medida porque existe uma tendência genérica para se desvalorizar o sindicalismo e para considerá-lo anacrónico e desfasado da realidade. Mais razões existem, portanto, para os sindicatos se regenerarem, encontrarem novas formas de luta, que sejam mais abrangentes, mais autónomos de partidos políticos e procurem uma verdadeira união a nível internacional.
No caso português, isso está longe de acontecer. A CGTP, a título de exemplo, mostra-se invariavelmente relutante em aceitar unir-se com outros sindicatos estrangeiros. A ideia de se lutar por um sistema ou modelo inexequível apenas prejudica os trabalhadores.
Os sindicatos necessitam de encontrar formas de defenderem os interesses e direitos dos trabalhadores nas novas realidades com que nos deparamos. O desemprego e o trabalho precário têm de ser bandeiras do sindicalismo do século XXI. As diferentes formas de precariedade alastram-se endemicamente sem que nada seja feito. É também contra a banalização da precariedade que os sindicatos devem lutar.
É indubitável que existe uma acentuada e transversal regressão das condições de vida de cidadãos de países considerados desenvolvidos. Começa-se a criar o mito da inevitabilidade. Senão vejamos: se existem países cuja mão-de-obra é mais barata e qualificada, então, a Europa para ser competitiva deve rever alguns aspectos sociais – é esta ideia que se espalha assustadoramente em vários países europeus. Começa a haver a tendência para um nivelamento social por baixo.
Estas tendências e a dura realidade imposta por um neoliberalismo desenfreado justificam o recrudescimento do movimento sindical a nível nacional, mas também a nível global. De facto, a precariedade laboral, o desemprego em massa, o retrocesso do bem-estar dos cidadãos não pode ser olhado como uma inevitabilidade – é neste contexto que os sindicatos ganham importância acrescida. É fundamental o surgimento de um verdadeiro movimento social a nível global, e os sindicatos tem um papel óbvio a desempenhar nesse movimento.
É com este pano de fundo que os sindicatos são de uma importância crucial para o regresso a um equilíbrio. Infelizmente, esse equilíbrio não tem sido conseguido, em larga medida porque existe uma tendência genérica para se desvalorizar o sindicalismo e para considerá-lo anacrónico e desfasado da realidade. Mais razões existem, portanto, para os sindicatos se regenerarem, encontrarem novas formas de luta, que sejam mais abrangentes, mais autónomos de partidos políticos e procurem uma verdadeira união a nível internacional.
No caso português, isso está longe de acontecer. A CGTP, a título de exemplo, mostra-se invariavelmente relutante em aceitar unir-se com outros sindicatos estrangeiros. A ideia de se lutar por um sistema ou modelo inexequível apenas prejudica os trabalhadores.
Os sindicatos necessitam de encontrar formas de defenderem os interesses e direitos dos trabalhadores nas novas realidades com que nos deparamos. O desemprego e o trabalho precário têm de ser bandeiras do sindicalismo do século XXI. As diferentes formas de precariedade alastram-se endemicamente sem que nada seja feito. É também contra a banalização da precariedade que os sindicatos devem lutar.
É indubitável que existe uma acentuada e transversal regressão das condições de vida de cidadãos de países considerados desenvolvidos. Começa-se a criar o mito da inevitabilidade. Senão vejamos: se existem países cuja mão-de-obra é mais barata e qualificada, então, a Europa para ser competitiva deve rever alguns aspectos sociais – é esta ideia que se espalha assustadoramente em vários países europeus. Começa a haver a tendência para um nivelamento social por baixo.
Estas tendências e a dura realidade imposta por um neoliberalismo desenfreado justificam o recrudescimento do movimento sindical a nível nacional, mas também a nível global. De facto, a precariedade laboral, o desemprego em massa, o retrocesso do bem-estar dos cidadãos não pode ser olhado como uma inevitabilidade – é neste contexto que os sindicatos ganham importância acrescida. É fundamental o surgimento de um verdadeiro movimento social a nível global, e os sindicatos tem um papel óbvio a desempenhar nesse movimento.
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