O Partido Socialista teve um resultado encorajador
nas eleições europeias. Com quase 34 por cento dos votos, mais do que os 31
por cento de 2014, e deixando para trás um PSD de rastos, Costa tem
razões para comemorar.
Paralelamente, outras forças políticas crescem e consolidam as suas posições, designadamente o Bloco de Esquerda e o Partido Pessoas-Animais-Natureza, desenhando-se, consequentemente, outras possibilidades e outras hipotéticas soluções políticas.
Paralelamente, outras forças políticas crescem e consolidam as suas posições, designadamente o Bloco de Esquerda e o Partido Pessoas-Animais-Natureza, desenhando-se, consequentemente, outras possibilidades e outras hipotéticas soluções políticas.
Surgem, pois, novas tentações.
Sugere-se, por exemplo, uma hipotética aliança entre o PS e o PAN,
contando que este ainda cresça mais nas próximas eleições legislativas.
Esta nova geringonça deixaria de fora Bloco e PCP.
No
entanto, e apesar de muitos percalços, a actual solução governativa não
só tem funcionado, como é, a julgar pelas sondagens, a preferida pelos
portugueses.
António Costa vai apostar na maioria
absoluta. É compreensível, mas importa não perder de vista aquilo que foi um sucesso, contra todas as previsões, e saber resistir a tentações do
momento que mais não são do que um arriscado tiro no escuro.
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