Os resultados das europeias podem muito bem ser a antecâmara
de um novo desastre nas legislativas. É exactamente isto que perpassa a
direita. Sem tempo para se proceder às tão necessárias mudanças, resta
adoptar uma estratégia com o objectivo de minimizar os danos. De resto,
uma radicalização seria extemporânea, e vista como sinal de desespero.
Nuno Melo, candidato eleito pelo CDS, toca aqui e ali nessa
radicalização, mas essa é uma estratégia que lhe corre invariavelmente
mal, como se viu pelos resultados desastrosos do CDS que esperará até
aos resultados das legislativas para decidir o futuro da actual
liderança.
No caso do PSD, tudo é ainda mais complicado. Sem o necessário apoio interno, Rui Rio manter-se-á em lume brando até Outubro. Depois de resultados que já se anunciam desastrosos, Rio sairá de cena para dar lugar ao desejado neoliberal de pacotilha, estilo Passos Coelho. Rio será, muito provavelmente, o último resquício de social-democracia do PSD. Talvez nesse momento mudem finalmente de nome.
A menos que exista uma catástrofe, à semelhança do que aconteceu naquele fatídico ano de incêndios, se não se consegue vislumbrar uma saída airosa para Rio e para Cristas, quanto mais uma vitória.
No caso do PSD, tudo é ainda mais complicado. Sem o necessário apoio interno, Rui Rio manter-se-á em lume brando até Outubro. Depois de resultados que já se anunciam desastrosos, Rio sairá de cena para dar lugar ao desejado neoliberal de pacotilha, estilo Passos Coelho. Rio será, muito provavelmente, o último resquício de social-democracia do PSD. Talvez nesse momento mudem finalmente de nome.
A menos que exista uma catástrofe, à semelhança do que aconteceu naquele fatídico ano de incêndios, se não se consegue vislumbrar uma saída airosa para Rio e para Cristas, quanto mais uma vitória.
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