Comemora-se hoje o dia da Europa,
estamos a escassas semanas de eleições europeias e por cá continuamos a
fingir que discutimos a União Europeia, com debates entre os candidatos
para o Parlamento Europeu.
De um modo geral, fica quase tudo por discutir, um hábito que, de resto, não é de agora. Os debates andam invariavelmente pela superficialidade enquanto boa parte dos cidadãos nem sequer compreende como funciona a União, o que torna a UE aquela coisa abstracta e forçosamente longínqua.
De duas uma: ou se olha para a UE incomodado ou nem sequer se está a prestar alguma espécie de atenção. É neste ponto que nos encontramos, um pouco por toda a Europa. Em Portugal arrisco a segunda hipótese como a mais recorrente. Como é habitual ganha a indiferença.
O Dia da Europa comemora-se sem contar com os seus cidadãos que compreenderiam melhor a UE se valores como a solidariedade a caracterizassem - o que daria uma razão válida e compreensiva para fundamentar esta união de países, para além da sua natureza económica, visivelmente insuficiente.
Pelo contrário, os últimos anos a UE foi marcada pelos egoísmos e pela preponderância de uns países sobre os outros a que acresce agora o recrudescimento da extrema-direita e do eurocepticismo. E no dia da Europa continuamos a fingir que uma coisa nada tem a ver com a outra.
De um modo geral, fica quase tudo por discutir, um hábito que, de resto, não é de agora. Os debates andam invariavelmente pela superficialidade enquanto boa parte dos cidadãos nem sequer compreende como funciona a União, o que torna a UE aquela coisa abstracta e forçosamente longínqua.
De duas uma: ou se olha para a UE incomodado ou nem sequer se está a prestar alguma espécie de atenção. É neste ponto que nos encontramos, um pouco por toda a Europa. Em Portugal arrisco a segunda hipótese como a mais recorrente. Como é habitual ganha a indiferença.
O Dia da Europa comemora-se sem contar com os seus cidadãos que compreenderiam melhor a UE se valores como a solidariedade a caracterizassem - o que daria uma razão válida e compreensiva para fundamentar esta união de países, para além da sua natureza económica, visivelmente insuficiente.
Pelo contrário, os últimos anos a UE foi marcada pelos egoísmos e pela preponderância de uns países sobre os outros a que acresce agora o recrudescimento da extrema-direita e do eurocepticismo. E no dia da Europa continuamos a fingir que uma coisa nada tem a ver com a outra.
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