Um deputado do PSD, daqueles de quem ninguém
conhece o nome, nem tão-pouco alguma vez se recordará, insurgiu-se
contra a ida de uma associação LGBTI a uma escola do Barreiro, parece
que este ilustre desconhecido também é vereador naquela Câmara; duas
deputadas do Bloco de Esquerda manifestaram intenção de apresentar
queixa na Comissão para a Igualdade de Género, e Fernando Negrão, na
qualidade de porta.voz do PSD, coloca o partido ao lado da crítica do
seu deputado e ainda revela todo o carácter dramático da situação,
colocando-se no papel de vítima, e referindo que a atitude das deputadas
do Bloco "fere o bom funcionamento da AR e compromete a dignidade do
grupo parlamentar".
Deste modo, uma manifestação de homofobia não só é defendida como é ainda transformada num drama em que o PSD é a vítima. Não fosse a gravidade do assunto e estaríamos todos a rir com a anedota em que o PSD se está a transformar.
Despido de sentido, dividido entre apoiantes da actual liderança e sonhadores com a vinda do Messias Pedro Passos Coelho, o PSD é um partido sem rumo, entalado entre os valores da democracia e as tentações populistas, sem nada de relevante para acrescentar. Lá nos teremos de contentar com estes exercícios humorísticos do líder da bancada parlamentar, Fernando Negrão.
Deste modo, uma manifestação de homofobia não só é defendida como é ainda transformada num drama em que o PSD é a vítima. Não fosse a gravidade do assunto e estaríamos todos a rir com a anedota em que o PSD se está a transformar.
Despido de sentido, dividido entre apoiantes da actual liderança e sonhadores com a vinda do Messias Pedro Passos Coelho, o PSD é um partido sem rumo, entalado entre os valores da democracia e as tentações populistas, sem nada de relevante para acrescentar. Lá nos teremos de contentar com estes exercícios humorísticos do líder da bancada parlamentar, Fernando Negrão.
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