Em entrevista ao site Polígrafo, o
secretário-geral do PCP volta a brincar com palavras, desta feita com a
palavra "democracia", como se na mesma coubesse a própria democracia e o
seu contrário. Quando questionado se a Coreia do Norte é uma democracia
e perante a afirmação baseada nas evidências de que não é, Jerónimo de
Sousa mostra-se disposto a filosofar sobre o conceito de democracia.
Para o secretário-geral do Partido Comunista a Coreia do Norte ser ou
não uma democracia é, na verdade, uma questão de opinião. "Primeiro
tínhamos de discutir o que é a democracia". Poucos terão dúvidas sobre a
total ausência de democracia na Coreia do Norte. Jerónimo e o PCP são
excepções.
Ora, para além de se tratar de um exercício pueril, não deixa de ser inquietante ouvir o líder de um partido português brincar com palavras para escamotear o facto de perfilhar a "democracia" norte-coreana. Pergunta-se então que género de democracia apregoam para Portugal?
No entanto, é também verdade que o PCP nem sempre pode sequer brincar com palavras. O Prós e Contras sobre a Venezuela é um exemplo de uma espécie de censura que se abate sobre quem tem a veleidade de mostrar outra visão sobre o assunto.
Ora, para além de se tratar de um exercício pueril, não deixa de ser inquietante ouvir o líder de um partido português brincar com palavras para escamotear o facto de perfilhar a "democracia" norte-coreana. Pergunta-se então que género de democracia apregoam para Portugal?
No entanto, é também verdade que o PCP nem sempre pode sequer brincar com palavras. O Prós e Contras sobre a Venezuela é um exemplo de uma espécie de censura que se abate sobre quem tem a veleidade de mostrar outra visão sobre o assunto.
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