A medida dos passes promovida pelo Governo
e apoiada pelos restantes partidos da esquerda é eleitoralista?
Obviamente. Mas quem nunca pecou que atire a primeira pedra e o facto da
direita só ter acordado para o assunto agora é sintomático da inépcia
que reina para aqueles lados.
Perante a tibieza do argumento do eleitoralismo da medida, apregoa-se a injustiça da mesma. Afinal de contas quem paga a factura é o Estado e os beneficiados são os do costume: Lisboa e Porto. Na verdade, quem ganha é todo o país que incentiva a utilização de transportes públicos, com as também óbvias vantagens ambientais para todos.
Paralelamente, com esta medida que abrange todo o país, os valores a pagar pela utilização de transportes públicos regularmente finalmente aproxima-se do comportável, incentivando aqueles que já utilizam os transportes públicos a continuar com essa utilização e aqueles que ainda não o fazem a recorrer à aritmética para perceber o quão mais barato é essa utilização, comparativamente com o recurso ao automóvel particular.
A direita desnorteada poderia, isso sim, insistir na argumentação que postula a escassez e ineficiência das redes de transportes públicos. Em rigor, anda tudo a rebentar pelas costuras sobretudo nas áreas metropolitanas, como será quando mais pessoas adoptarem os transportes públicos regularmente? Este é o argumento mais sólido para criticar a medida do Governo.
Ainda assim, e no cômputo geral, esta é uma medida de grande importância, não só para a vida de cada um dos utilizadores, mas sobretudo para a vida em conjunto num país que seguramente quer estar na linha da frente do combate às alterações climáticas. Este é um bom princípio.
Perante a tibieza do argumento do eleitoralismo da medida, apregoa-se a injustiça da mesma. Afinal de contas quem paga a factura é o Estado e os beneficiados são os do costume: Lisboa e Porto. Na verdade, quem ganha é todo o país que incentiva a utilização de transportes públicos, com as também óbvias vantagens ambientais para todos.
Paralelamente, com esta medida que abrange todo o país, os valores a pagar pela utilização de transportes públicos regularmente finalmente aproxima-se do comportável, incentivando aqueles que já utilizam os transportes públicos a continuar com essa utilização e aqueles que ainda não o fazem a recorrer à aritmética para perceber o quão mais barato é essa utilização, comparativamente com o recurso ao automóvel particular.
A direita desnorteada poderia, isso sim, insistir na argumentação que postula a escassez e ineficiência das redes de transportes públicos. Em rigor, anda tudo a rebentar pelas costuras sobretudo nas áreas metropolitanas, como será quando mais pessoas adoptarem os transportes públicos regularmente? Este é o argumento mais sólido para criticar a medida do Governo.
Ainda assim, e no cômputo geral, esta é uma medida de grande importância, não só para a vida de cada um dos utilizadores, mas sobretudo para a vida em conjunto num país que seguramente quer estar na linha da frente do combate às alterações climáticas. Este é um bom princípio.
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