A questão já não se prende tanto com que Europa queremos, mas passou a ser sobretudo onde queremos a Europa.
Num contexto caracterizado pelo enfraquecimento dos EUA, com evidente perda de hegemonia, e agora nas mãos de um tiranete, marcado também por uma Rússia à procura de recuperar tempo e espaço perdidos e ainda com a China que alcançou a hegemonia económica e que consegue conquistar o mundo se disparar um único tiro, onde fica a Europa? Onde se posiciona o velho continente? E, designadamente, onde fica a União Europeia?
Depois de ter feito tanto para minar o projecto europeu e o anódino sentimento de pertença dos cidadãos à Europa (das humilhações), a Alemanha aparece agora como uma potência europeia politicamente enfraquecida, com e sem Angela Merkel, sob a ameaça constante de um ressurgimento da extrema-direita. O Reino Unido passou a ser carta inexoravelmente fora do baralho europeu, e a França, com uma economia demasiado dependente da UE, embora finja o contrário, cede a ímpetos mais ou menos revolucionários, com uma extrema-direita a regozijar e à espreita - a mesma extrema-direita pouco amiga da ideia de Europa.
O resto da UE agonia-se, com Estados-membros entalados entre problemas económicos e quem oferece curas baseadas nos preconceitos que acaba mesmo por dar vitórias eleitorais a quem não esconde o seu ódio à diferença.
Posto isto, onde fica a Europa? Qual o espaço para a UE? E qual a sua relevância?
Num contexto caracterizado pelo enfraquecimento dos EUA, com evidente perda de hegemonia, e agora nas mãos de um tiranete, marcado também por uma Rússia à procura de recuperar tempo e espaço perdidos e ainda com a China que alcançou a hegemonia económica e que consegue conquistar o mundo se disparar um único tiro, onde fica a Europa? Onde se posiciona o velho continente? E, designadamente, onde fica a União Europeia?
Depois de ter feito tanto para minar o projecto europeu e o anódino sentimento de pertença dos cidadãos à Europa (das humilhações), a Alemanha aparece agora como uma potência europeia politicamente enfraquecida, com e sem Angela Merkel, sob a ameaça constante de um ressurgimento da extrema-direita. O Reino Unido passou a ser carta inexoravelmente fora do baralho europeu, e a França, com uma economia demasiado dependente da UE, embora finja o contrário, cede a ímpetos mais ou menos revolucionários, com uma extrema-direita a regozijar e à espreita - a mesma extrema-direita pouco amiga da ideia de Europa.
O resto da UE agonia-se, com Estados-membros entalados entre problemas económicos e quem oferece curas baseadas nos preconceitos que acaba mesmo por dar vitórias eleitorais a quem não esconde o seu ódio à diferença.
Posto isto, onde fica a Europa? Qual o espaço para a UE? E qual a sua relevância?
Comentários