Milhares de pessoas, envergando o famigerado colete
amarelo, saem às ruas, bloqueiam estradas e não dão sinais de cedência,
ameaçando paralisar o país. Mais grave: os manifestantes aparentam não
terem líderes e o sindicatos mantêm-se afastados do protesto, não há
portanto representantes com quem negociar.
Tudo terá começado com a subida do preço da gasolina e do gasóleo para financiar a transição energética para formas de energia menos poluentes, embora segundo contas feitas pelo Le Monde, apenas uma ínfima parte do dinheiro que se espera arrecadar seja efectivamente para ser utilizado na tal transição.
Seja como for, Macron tem pela frente dias dificieis, com promessas de bloqueio da própria cidade de Paris e com a presença da extrema-direita nas manifestações.
Já por aqui se escreveu que o falhanço de Macron que amiúde governa como se ainda de um banqueiro se tratasse, abrirá as portas a movimentos políticos que podem ameaçar a democracia francesa, com especial destaque para a extrema-direita.
Macron já está a falhar e o mais grave é que o Presidente francês não parece disponível para reflectir sobre as causas do falhanço da sua presidência, nem tão-pouco parece predisposto a mudar o curso de muitas das suas políticas de ex-banqueiro. Do seu falhanço nascerá o espaço e a revolta necessários para outros, provavelmente menos democráticos. A Frente Nacional apresenta-se na linha da frente e tenho dúvidas que exista Liberté, Égalité et Fraternité que resista.
Tudo terá começado com a subida do preço da gasolina e do gasóleo para financiar a transição energética para formas de energia menos poluentes, embora segundo contas feitas pelo Le Monde, apenas uma ínfima parte do dinheiro que se espera arrecadar seja efectivamente para ser utilizado na tal transição.
Seja como for, Macron tem pela frente dias dificieis, com promessas de bloqueio da própria cidade de Paris e com a presença da extrema-direita nas manifestações.
Já por aqui se escreveu que o falhanço de Macron que amiúde governa como se ainda de um banqueiro se tratasse, abrirá as portas a movimentos políticos que podem ameaçar a democracia francesa, com especial destaque para a extrema-direita.
Macron já está a falhar e o mais grave é que o Presidente francês não parece disponível para reflectir sobre as causas do falhanço da sua presidência, nem tão-pouco parece predisposto a mudar o curso de muitas das suas políticas de ex-banqueiro. Do seu falhanço nascerá o espaço e a revolta necessários para outros, provavelmente menos democráticos. A Frente Nacional apresenta-se na linha da frente e tenho dúvidas que exista Liberté, Égalité et Fraternité que resista.
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