O neoliberalismo no PSD conheceu um padrinho que brilhou aplicando
políticas de cortes em rendimentos a par da venda do país a patacos. O
padrinho chamava-se Passos Coelho e deu início a uma profunda
transformação no seio do , deixando cair as indecisões em torno de uma
pretensa social-democracia que há muito não existia.
Hoje o
padrinho dá aulas, sendo o seu lugar ocupado por quem parece relutante
em abraçar as políticas mais liberais, acabando por exasperar e
desesperar as hostes "passistas" que, provavelmente, correspondem à
maioria do partido.
Ora, Rui Rio está muito longe de
corresponder às expectativas dessas hostes que marcam desde logo lugar
na bancada parlamentar do partido.
Consequentemente, Rio não
tem qualquer espécie de futuro num partido que se transformou e que já
pouco ou nada tem da parca e anódina ideologia que o dominou desde a sua
criação.
Para já o neoliberalismo vive oficialmente sem casa,
mas em pouco tempo essa situação será corrigida, um neoliberalismo que
acaba por viver bem com ideologias de direita menos convencionais e
pouco democráticas.
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