James Comey, ex-director do FBI
escreveu um livro em que comparou Donald Trump, Presidente dos EUA, a
um chefe da máfia “desligado da realidade”.
Sendo certo que Comey foi afastado
precisamente por Donald Trump e que por isso poderia muito bem estar
apenas a vingar-se do Presidente, não deixa também de ser verdade
que Comey é apenas mais um a juntar-se a uma longa lista de
personalidades que conheceram ou que até trabalharam com Trump a
fazer considerações de semelhante natureza.
Voltando ao antigo director do FBI, no
livro “A Higher Loyaty – Truth, Lie and Leadership”, descreve o
Presidente como um “incêndio florestal”, o “chefe no controlo
total, os juramentos de lealdade”. A mundi-visão de
nós-contra-eles”; “...a mentira sobre todas as coisas, grandes e
pequenas, ao serviço de um qualquer código de lealdade que coloca a
organização acima da moralidade e da verdade”. Comey vai ainda
mais longe afirmando que “o país está a pagar um preço alto.
Este Presidente é anti-ético e está desligado da realidade e dos
valores institucionais. A sua liderança é transacional e
egocêntrica e sobre lealdade pessoal”.
As considerações de Comey integram
assim uma longa lista de outras feitas por quem conheceu Trump de
perto, desde logo porque trabalhou com o Presidente – importa não
esquecer.
Assim como se torna imperativo
sublinhar o facto de ser este Presidente a liderar uma coligação
anti-Assad, preparado para a atacar a Síria e para exasperar a
Rússia que conta com o apoio de Irão e da China (já a travar uma
guerra económica com o EUA). Importa igualmente sublinhar que as
lideranças europeias comportam-se de forma canina seguindo Trump e a
indústria do armamento – aquela que nunca abandona verdadeiramente
o Presidente americano.
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