Assistimos
nos últimos dias a exercícios e a
palavras
que pode muito bem cair no conceito de brincar com o fogo. Depois de
lançar 59 rockets contra o regime de Bashar al-Assad, num gesto que
para além de exasperar a Rússia – maior aliado de Assad –
causou uma confusão, que nasce da incapacidade da actual
Administração americana definir estratégias e segui-las, agora
assistimos a novo exercício próprio de uma criança mimada e sem
educação que tem ao seu dispor a mais vasta panóplia de brinquedos
– uma frase que não define apenas Kim Jong-un, "líder supremo" da Coreia do Norte. Trump é também ele uma criança
mimada e sem educação e
que também
tem
ao seu dispor a mais vasta panóplia de brinquedos, mas desta feita
os melhores e os mais poderosos; tudo
sem certezas de que um Congresso repleto de mediocridade possa ter
capacidade de
travar a
criança de cabelo cor-de-laranja.
O
único aliado da Coreia do Norte, a China, dá sinais crescentes de
também ela estar farta da conduta norte-coreana – uma oportunidade
de ouro que está obviamente a ser desperdiçada pela criança
americana que prefere, naturalmente mostrar os brinquedos de guerra
ao
seu dispor,
proferindo igualmente palavras ameaçadoras, ao invés de dialogar
com a China que tem sobre a Coreia do Norte influência e poder
económico-financeiro.
É
evidente que a criança americana, que pensa ter jeito para os
negócios,
vai contando com o apoio do complexo militar que tanto apoiam a
criança de cabelo cor-de-laranja como um apoiariam um símio desde
que fosse bom para o seu negócio.
As
crianças andam a brincar com o fogo alheios aos perigos que essa
brincadeira acarreta. No caso da Coreia do Norte pouco há a dizer:
Kim Jong-un tudo fará para manter a integridade do regime. No caso
americano, espera-se que o Congresso, a opinião pública, enfim a
democracia sejam suficientes para travar os humores da criança de
cabelo cor-de-laranja.
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