Em
visita à Coreia do Sul, o Secretário de Estado americano Rex
Tillerson, afirmou que uma acção militar contra a Coreia do
Norte é uma opção, acrescentando que a política assente
na"paciência estratégica" chegou ao fim. Paralelamente,
Tillerson defendeu a instalação do sistema de defesa anti-míssil
na Coreia do Sul, facto que tem exasperado a China.
Com
estas afirmações assentes na ideia de que a Coreia do Norte insiste
na tecnologia nuclear pode ser o prenúncio de um conflito militar
tão desejado por Steve Bannon, uma das personagens mais influentes
desta Administração. Com estas afirmações percebe-se que esse
conflito pode muito bem ser uma realidade se a Coreia do Norte
insistir nos testes que inquietam os países vizinhos e não só. Por
outro lado, não é expectável que Kim Jon-un, líder da Coreia do
Norte, passe subitamente a adoptar um comportamento mais consonante
com o que Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão pretendem.
Acresce
ainda que é pouco provável à actual Administração americana
resistir ao desgaste consequente da sua incompetência e das sua
políticas ineptas sem um conflito militar ou um atentado terrorista
que permita quer desviar as atenções dos problemas americanos, quer
alimentar a máquina de guerra.
Assim
sendo, a Coreia do Norte, com as suas acções provocatórias, pode
muito bem ser a mais forte candidata. Resta, no entanto, saber como
se posicionarão países como a Rússia e sobretudo a China.
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