A
presidência americana transformou-se numa farsa, amiúde com
contornos trágico-cómicos. Exemplos não faltam, a um ritmo diário.
Todavia,
existem razões para equacionar a possibilidade de destituição do
Presidente americano, até porque o mesmo já terá violado por
inúmeras vezes a constituição americana. Segundo Robert Reich,
Trump fê-lo quando baniu sete países (de maioria muçulmana),
abrindo a excepção a cristãos, violando a 1ª Emenda que versa
sobre o livre exercício religioso.
Voltou
a fazê-lo quando elegeu a comunicação social como o principal
inimigo do povo, violando novamente a 1ª Emenda. Não satisfeito,
desferiu novo ataque, desta feita sobre a 14ª Emenda, ao incitar à
violência contra americanos de origem mexicana, de origem muçulmana
ou de origem Africana. E muito provavelmente terá violado o artigo
III, cláusula 3.ª - traição contra os EUA, ao ter conhecimento ou
até mesmo ao ter participado nas investidas russas para o eleger.
Entretanto,
o Comité dos Serviços Secretos do Senado fizeram um pedido à Casa
Branca e a agências do Governo para que os registos das comunicações
com a Rússia sejam mantidos, isto no âmbito da investigação sobre
a interferência russa nas eleições americanas.
Falta
perceber se os Republicanos vão ficar em silêncio ou não, até
porque daqui por menos de dois anos há eleições para o Congresso.
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