Marine Le Pen oficializou a campanha
na cidade de Lyon, apresentando 144 medidas para as eleições de
Abril. E como esta é uma candidatura que se pode transformar em
cargo presidencial, o que colocará em causa a própria UE, vale a
pena rever algumas das medidas propostas:
- Regresso ao Franco;
- Restrições à imigração;
- Expulsão de estrangeiros sob
suspeita;
- Saída de França do espaço
Schengen;
- Retirada da bandeira da UE de todos
os espaços públicos;
- Deixar o comando integrado da NATO;
- Reforço policial;
- Prisão perpétua para os crimes
mais graves;
Até há escassos dias atrás
considerar-se-ia que a eleição de Le Pen seria difícil, no
entanto, o candidato da direita mais convencional – François
Fillon – viu-se envolvido num escândalo judicial que coloca em
causa a sua candidatura. Quanto à esquerda, fragmentação é a
palavra de ordem.
Por outro lado, há quem apregoe que a
eleição de Donald Trump poderia ser só por si razão suficiente
para desviar o voto de Marine Le Pen. A ver vamos.
De qualquer modo, com Fillon
inexoravelmente descredibilizado e com a esquerda francesa confusa e
fragmentada, Marine Le Pen estará, pelo menos, numa segunda volta.
Quanto a uma vitória da
extrema-direita em França, não sei dizer. O que sei é que o
sentimento dessa extrema-direita é fortemente anti-Europa e que uma
UE não sobreviverá à saída de França do seu seio.
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