Ultimamente tem sido difícil voltar a
Portugal, tendo em conta os acontecimentos no outro lado do oceano.
Ainda assim torna-se imperioso o regresso para chamar a atenção
para o estado de saúde do líder do maior partido da oposição:
Pedro Passos Coelho.
Pedro tem-se mostrado obcecado com o
ministro das Finanças Mário Centeno e com a mentira, naquilo que
podemos considerar um estranho surto de princípios éticos. Ora
Passos Coelho, nesse sua obsessão pelo ministro já por si pouco
saudável, tem revelado também uma amnésia inquietante, sobretudo
quando chama a atenção para a mentira de Centeno, mas esquece-se
dos seus ministros e de si próprio. E se dúvidas existem quanto à
amnésia do anterior primeiro-ministro, lembre-se Miguel Relvas, ou o
agora famoso, aos olhos da justiça, Miguel Macedo, ou até Maria
Luís Albuquerque e os seus swaps. E se dúvidas existem quanto ao
estado da memória de Passos Coelho, lembre-se o seu esquecimento
relativamente a anos de contribuições para a Segurança Social, por
exemplo. Pelos vistos a amnésia já vem de longe.
Falando de acontecimentos importantes
dentro de portas, o que dizer dos elogios da Comissão Europeia à
evolução da economia portuguesa? Responsabilidade, em larga medida,
do ministro Mário Centeno. Talvez este facto possa provocar outros
sintomas a Passos Coelho, designadamente a súbita ausência de
palavras e subsequente silêncio confrangedor, já para não falar
numa persistente dor de cotovelo. Até porque irresponsabilidade, marca de toda uma oposição, não é doença.
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