Agora
a propósito da TSU, Passos Coelho, sozinho e incapaz de ser líder
da oposição, caiu em mais uma contradição. Nos seus saudosos
tempos de primeiro-ministro, Passos Coelho viu o país sair à rua
precisamente contra a mexidas que o ministro Gaspar pretendia
introduzir na questão da TSU. Não teve outro remédio que não
recuar.
Agora,
na difícil posição de líder do maior partido da oposição, o
mesmo Passos Coelho, no seu habitual registo que mistura
catastrofismo com cinzentismo, vem agora dizer não a uma redução
da TSU que fará parte do acordo firmado entre o Governo PS e os
representantes patronais a troco de um aumento do salário mínimo
nacional. O que mudou desde então? Passos Coelho na qualidade de
anódino líder da oposição, cheio de fome de poder, vê-se
obrigado a apanhar qualquer migalha que lhe caia no colo. Uns dizem
que se trata de puro oportunismo político. Eu diria mais: na verdade
trata-se de puro desespero político em que já pouco ou nada
interessa, nem sequer o mínimo de coerência.
Comentários