Os
assuntos nacionais, não querendo mostrar desprezo pelos mesmos,
parecem, neste momento, uma brincadeira de crianças. Mesmo a novela
TSU. É que neste preciso momento só dá Trump, por todas as piores
razões imagináveis.
Por
falar em brincadeiras, o que dizer das novas exigências da Alemanha
no sentido de pressionar Portugal a adoptar mais medidas de
austeridade, com o objectivo de baixar o défice? No Eurogrupo vinga
a preocupação com a dívida portuguesa. Esta gente não existe.
Ora,
com o mundo em crescente convulsão, com as tomadas de decisão
vertiginosas pelo novo Presidente americano, com a diminuição da
própria Europa em função de Trump e da ascensão de Putin, a
Europa, designadamente o Sr. Schäuble, manifesta preocupação com
Portugal. Esta gente não existe.
Enquanto
estas incautas almas se dedicam a minudências, do outro lado do
Atlântico Trump tomou as seguintes decisões e admitiu adoptar as
seguintes posições:
Limitações
à entrada de muçulmanos no país com o objectivo de combater o
radicalismo, com a justificação de que o mundo "está numa
confusão total"; Trump admitiu, em entrevista, recorrer à
tortura; insistência na construção do famigerado muro,
alegadamente pago pelo México, com ameaças à mistura; e,
finalmente, aquele que será Embaixador de Trump na UE e que
aparentemente acumulará o cargo de embaixador com o de profeta da
desgraça, anuncia que o Euro acabará em 18 meses.
O
que são as birras de Passos Coelho, que na verdade não quer o
aumento do salário mínimo, ou até as obsessões de Schäuble com
Portugal ao pé disto?
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