Ainda há escassos dias, estas páginas
andavam acompanhadas por um optimismo relativamente às eleições
presidenciais americanas, sobretudo depois de uma sondagem do New
York Times avançar com 76 por cento de probabilidade de Hillary
vencer as presidenciais.
Todavia, e depois da convenção
republicana ter chegado ao fim, outras sondagens – uma
multiplicidade – avançam ou com uma luta renhida ou mesmo com a
vitória de Donald Trump.
Na verdade, poucos acreditavam que
Trump conseguisse ultrapassar os adversários do próprio Partido
Republicano, mas o inefável Trump conseguiu; até há bem pouco
tempo poucos acreditariam que Trump pudesse mesmo chegar à
Presidência americana e agora as sondagens parecem querer ir nesse
sentido.
Continuo, apesar de tudo, a acreditar
que Hillary Clinton conseguirá a eleição, mas para isso precisa
de conquistar sobretudo os americanos que tem maior propensão para
não votarem, o que manifestamente não está a acontecer. E terá
que o conseguir nos próximos meses.
Ora Trump Presidente americano seria
um pesadelo tornado realidade, mas seria também a prova de que nunca
deveremos subestimar a estupidez alheia porque ela acaba, amiúde,
por nos surpreender.
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