Passos
Coelho afirmou
que, ao olhar para os indicadores económicos, não vê razões para
celebrar o Dia
do Trabalhador.
A questão que obviamente se coloca é: quando Passos Coelho era
primeiro-ministro e os indicadores económicos esbarravam
invariavelmente na pobreza dos trabalhadores, como é que o então
primeiro-ministro se sentiria? Haveria então razões para celebrar o
1º de Maio?
A
resposta é obviamente negativa, o anterior primeiro-ministro não vê
razões para celebrar o Dia
do Trabalhador
porque sempre desprezou os trabalhadores. Passos Coelho não vê
razões para celebrar o Dia
do Trabalhador
porque os trabalhadores são um custo que importa reduzir até aos
limites da insignificância; Passos não vê razões para celebrar
porque a desvalorização do trabalho não dá espaço para quaisquer
sentimentalismos. É um custo e importa baixá-lo.
O
Governo anterior esmagou os trabalhadores, empobreceu-os, humilhou-os
e é por essa razão que Passos Coelho não encontra razões para
celebrar o 1.º de Maio, não encontra agora, como não encontrou no
Passado como nunca encontrará no futuro.
Com
efeito, Passos com a conivência de uma comunicação social servil,
continua a procurar dar prova de vida, oferecendo-nos pérolas como a
inexistência de razões para celebrar o Dia do Trabalhador ou
elogios pueris ao Presidente da República como o que postula que
Marcelo “irradia felicidade”, depois de há uns meses ter-se
referido ao agora Presidente como “Cata-vento”. Pérolas.
Comentários