Passos
Coelho e o seu séquito passaram mais de quatro anos a fazer a
apologia do interesse nacional, como pedra angular de toda a política
do seu Executivo. Aliás o interesse nacional servia para justificar
o injustificável, designadamente o empobrecimento colectivo. A
Europa e o interesse nacional, sobretudo com o pedido de "ajuda"
externa, tornaram-se absolutamente indissociáveis.
De
pin na lapela e terço na mão direita, quando as circunstâncias
eleitorais o justificavam, Passos Coelho dizia agir dentro daquilo
que era o interesse nacional e foi assim que se seguiu cegamente as
imposições de Bruxelas, como qualquer bom lacaio sequioso por
agradar ao chefe, mostrando trabalho e procurando ir ainda mais longe
do que a troika.
Será
que é em nome desse mesmo interesse nacional que o PSD, agora na
oposição, mostra-se tão esperançoso num chumbo do OE2016? Ou será
esta mais uma incongruência da social-democracia recém descoberta
por Pedro Passos Coelho.
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