Não
é difícil esboçar um resumo daquilo que se pode considerar a
campanha eleitoral para as presidenciais. Tratou-se de uma campanha
medíocre porque os protagonistas também o são. Pouco ou nada se
discutiu de substancial, até porque essa discussão não interessa.
De resto, comentadores e jornalistas já o insinuaram ou até já o
disseram: Marcelo é o candidato que vai vencer e se possível à
primeira volta. Quanto ao resto, debates, trocas de ideias, isso
simplesmente não interessa. Já temos vencedor e a ver vamos se os
portugueses votam em conformidade.
Pelo
caminho assistimos a tentativas escandalosas de atingir alguns
candidatos, designadamente Sampaio da Nóvoa. O Correio da Manhã não
se cansou de pôr em causa o currículo do professor e reitor Sampaio
da Nóvoa. As acusações são ridículas e sintomáticas do
interesse de alguns órgãos de comunicação social na vitória de
um determinado candidato.
Resta
pouco a acrescentar àquilo que foi uma campanha que dificilmente
ficará na memória de alguém que não dos próprios protagonistas.
De
salientar, no entanto, a campanha de Marisa Matias que, à semelhança
de Sampaio da Nóvoa, conseguiu fugir à mediocridade reinante.
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