Depois
da surpresa do referendo grego, agora a saída de Yanis Varoufakis, o
ministro das Finanças grego. A ideia passa por combater a
animosidade criada entre "credores" e responsáveis
políticos gregos. Segundo a comunicação social, alguns ministros
das finanças e responsáveis europeus não apreciavam o ministro das
Finanças grego. Assim, procedeu-se a uma substituição, com o
Governo grego a pretender mostrar que está de boa-fé, embora em
rigor, o ministro Varoufakis jamais terá manifestado estar de má-fé.
De
qualquer forma, lamenta-se a saída de alguém que contribuiu para
uma mudança na forma de se ver a política que deixou de ser tão
cinzenta e estéril. Varoufakis mostrou ser um homem dotado de uma
personalidade singular e pujante; Varoufakis mostrou saber estar mais
perto dos cidadãos, e a par de Tsipras, revelou ser a antítese dos
políticos que proliferam por essa Europa.
Espera-se
que a sua demissão não implique o seu desaparecimento. A história
seguramente não o esquecerá, contrariamente a personagens vazias
que compõem o cardápio europeu.
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