O
Bloco de Esquerda apresentou 30 bases do seu programa eleitoral,
centrado sobretudo na reestruturação da dívida e rejeição do
Tratado Orçamental. O Bloco mantém-se assim fiel a princípios que
tem defendido desde o início da crise. Diga-se, de resto, que este
partido tem sido certeiro nos diagnósticos. Diagnósticos difícil
de refutar.
O Programa assenta em cinco eixos: “Romper com a dívida; uma economia para a justiça social”, “Trabalho; criar emprego e recuperar os direitos”; “Estado Social; motor de desenvolvimento”; “Democracia; transparência, direitos e justiça”; e “Bens comuns; a reconstrução produtiva e ambiental do país”.
O Programa assenta em cinco eixos: “Romper com a dívida; uma economia para a justiça social”, “Trabalho; criar emprego e recuperar os direitos”; “Estado Social; motor de desenvolvimento”; “Democracia; transparência, direitos e justiça”; e “Bens comuns; a reconstrução produtiva e ambiental do país”.
O
Bloco de Esquerda propõe o não cumprimento das metas do Tratado
Orçamental e subsequente rejeição do corte de perto de 6 mil
milhões de euros por ano.
No
cômputo geral, o programa do Bloco é contra a austeridade que,
segundo Catarina Martins, está a falhar, isto apesar do contexto
favorável: juros baixos ou negativos, desvalorização do euro e
petróleo a atingir mínimos históricos.
Outro
aspecto essencial a ter em conta é a importância, salientada também
por Catarina Martins, de uma alteração mais significativa na
configuração política na Europa. Em suma, quanto mais forças
contra a austeridade, maior a probabilidade de se sair da crise. O
Bloco afirma-se como alternativa e como uma dessas forças contra a
austeridade - factores essenciais para a mudança tão necessária na
configuração política na Europa.
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