Não
é meu hábito, mas vou dar uma ajudinha ao ainda primeiro-ministro,
enunciando alguns dos verdadeiros mitos urbanos: desemprego a baixar,
dívida sustentável; país a crescer (para quem?); o governo que
mais investiu na saúde, ao ponto de fortalecer o SNS; inexistência
da habitual promiscuidade entre poder político e poder económico;
justiça social,ou já agora qualquer tipo de justiça; qualquer
coisa semelhante a um futuro; e um dos mitos urbanos com maior
sucesso - a culpa disto tudo é do senhor que está preso e do seu
partido, como se ninguém da coligação que sustenta o Governo
tivesse alguma coisa a ver com o assunto. Isto não pode ser sério.
E porém, é tudo dito como se de uma verdade insofismável se
tratasse. Estes são apenas alguns mitos urbanos promovidos pelo
Governo.
Estranhamente
são estes senhores que nada tem contribuído para o debate político
muito próprio dos períodos eleitorais, preferindo ao invés fazer
entretenimento com mentiras e jogos de palavras.
O
actual Governo fez claros incentivos à emigração, desde
secretários de Estado, passando pelo inefável Relvas e culminando
no primeiro-ministro. Paralelamente, toda a acção do ainda Governo
tem sido um verdadeiro convite à emigração e uma eventual
reeleição destes senhores é um imperativo a essa mesma emigração,
quer do ponto de vista da sobrevivência material, quer do ponto de
vista da própria sanidade mental.
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