O
Acordo Ortográfico cujo prazo de aplicação termina dia 13 passa a
ser obrigatório. Quem não alinhar com o referido acordo comete um
ou vários erros. Os alunos serão penalizados se insistirem na
"antiga" ortografia. E a partir de hoje "pára"
escreve-se mesmo "para". Se existir alguma confusão,
paciência.
O
Acordo Ortográfico constitui mais uma decisão nuclear levada a cabo
à revelia dos cidadãos. A democracia directa é coisa que
aparentemente assusta governantes e não diz muito aos cidadãos.
Referendar esta questão nunca esteve em cima da mesa. Está
decidido, decidido está.
De
resto, qualquer discussão sobre o assunto em apreço acabou por se
resumir aos pareceres dos "especialistas" e às
inquietações de alguns cidadãos que fizeram o que estava ao seu
alcance para travar o Acordo Ortográfico. Quanto à generalidade de
cidadãos, ficaram de fora da discussão, muito por culpa própria.
A
ideia, dizem-nos, é harmonizar a língua portuguesa no universo de
falantes. Curiosamente, no Brasil, país sujeito a um menor conjunto
de alterações, a polémica mantém-se acesa - o período de
transição foi alargado até ao próximo ano. Menos alterações,
mas maiores inquietações, embora se verifiquem alterações
absolutamente patéticas como "xuva" ao invés de chuva,
isto se for aprovado...
Seja
como for, por aqui continuaremos a escrever à "moda antiga".
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