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Presidenciais: PS

A pouco menos de um ano de eleições presidenciais, à direita nada está definido e à esquerda, pelo menos no caso do PS, surge uma forte possibilidade: António Sampaio da Nóvoa.
À direita, muitos esperam por Marcelo Rebelo de Sousa que, aparentemente, adia a sua decisão por mais algum tempo. A actual direcção do PS manifesta algum interesse no apoio à candidatura de Sampaio da Nóvoa.
Todavia, a candidatura de Sampaio da Nóvoa apresenta desde já um problema: este candidato não pertence à partidocracia instalada. Assim, sobram críticas ao apoio da direcção do Partido Socialista a uma candidatura de alguém que simplesmente não pertence, nem fez carreira no sistema. De resto, Eurico Brilhante Dias, ilustre membro do partido, não só criticou uma eventual escolha da direcção, como avançou nomes, ditos da esquerda “democrática”. A saber: António Vitorino, Jaime Gama, Maria de Belém, ou, um verdadeiro homem de esquerda - Luís Amado. Tudo nomes do partido, quase todos bem confortavelmente instalados num sistema promíscuo.

A candidatura de Sampaio da Nóvoa, se contar com o apoio inequívoco da direcção do PS, será alvo de críticas dos indefectíveis da partidocracia que tanto benefício lhes proporciona e que tem sido manifestamente prejudicial para o país. Aliás, essas críticas devem ser lidas como sendo um bom sinal, um sinal de esperança. 

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