"Apesar
de ter servido em Governos do Partido Socialista... deu um contributo
inestimável para o progresso da ciência em Portugal". Foi
desta forma que Passos Coelho prestou "homenagem" a um dos
homens que mais fez pela ciência e pelo conhecimento em Portugal -
Mariano Gago.
Dois
adjectivos destacam-se para caracterizar o Executivo de Passos
Coelho: insensíveis e medíocres. De facto a mediocridade e a
insensibilidade não parecem conhecer limites no seio deste Governo.
Apesar
de tudo, Passos Coelho, coadjuvado por uma comunicação social refém
da casta e entregue ao trivial, segue o seu caminho rumo a eleições,
sem que as sondagens dêem conta do descalabro eleitoral que se
justificaria, sobretudo depois de anos de incompetência, de
empobrecimento, de promiscuidade e claro está, de mediocridade e
insensibilidade.
Resta
colocar a questão que se impõe: o que é que se passa connosco? Não
há limites porque nós, colectivamente, nos demitimos da tarefa de
impor esses limites.
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