Quando
se discute a questão grega, em particular depois da vitória do
Syrisa, existe uma variável que não pode ficar de fora da equação:
a Rússia.
Evidentemente que a Rússia está presente nas mentes dos principais líderes europeus, a começar pela chanceler alemã Angela Merkel, o que contribui para o enfraquecimento de uma hipotética saída da Grécia do Euro. De resto, se essa saída se consumasse, a Grécia seria forçada a estreitar ainda mais as relações com a Rússia, permitindo que este país alargasse substancialmente a sua zona de influência. Recorde-se que a Grécia mantém relações de proximidade com a Rússia que se consubstanciam sobretudo em relações de natureza comercia que se intensificaram nos últimos anos.
Evidentemente que a Rússia está presente nas mentes dos principais líderes europeus, a começar pela chanceler alemã Angela Merkel, o que contribui para o enfraquecimento de uma hipotética saída da Grécia do Euro. De resto, se essa saída se consumasse, a Grécia seria forçada a estreitar ainda mais as relações com a Rússia, permitindo que este país alargasse substancialmente a sua zona de influência. Recorde-se que a Grécia mantém relações de proximidade com a Rússia que se consubstanciam sobretudo em relações de natureza comercia que se intensificaram nos últimos anos.
Alexis
Tsipras, novo primeiro-ministro grego, já deixou claro que não é
apologista de uma antagonização relativamente à Rússia. Tsipras
já chegou mesmo a afirmar que "por agora" uma ajuda da
Rússia, "não está em consideração", por agora.
A
Grécia encostada à parede e entregue à miséria escolheu a
mudança. Ora, se a Europa, designadamente a Alemanha, insistir no
caminho que tem vindo a ser seguido, corre o risco de empurrar este
país para a própria Rússia - facto que seguramente não escapa à
Administração Obama que, através do próprio Presidente, já
mostrou o seu apoio à Grécia.
Por
conseguinte, a saída da Grécia do Euro afigura-se improvável,
talvez não tanto pelas consequências dessa saída para a restante
Zona Euro, mas sobretudo devido às implicações geo-estratégicas
da Europa e dos EUA.
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