Pedro
Passos Coelho referiu por mais do que uma vez estar-se a "lixar"
para as eleições. Segundo o ainda primeiro-ministro, o
eleitoralismo não seria seu apanágio, pelo contrário, Passos
Coelho, o indefectível, estava disposto a fazer o que fosse
necessário para consolidar as contas do país, independentemente das
potenciais consequências nefastas.
Ora,
a realidade volta a desmentir o primeiro-ministro. É neste contexto
que serão distribuídas algumas migalhas nas tabelas de IRS.
É
evidente que nada disto está relacionado com o facto de estarmos em
ano de eleições. É coincidência e não eleitoralismo.
O
homem que fez do empobrecimento um objectivo pretende que todos
esqueçamos o passado e nos agarremos a migalhas que se traduzem em
muito pouco ou mesmo nada. Pelo caminho Passos Coelho e o seu séquito
deixaram um rasto de destruição: Saúde, Educação, desvalorização
salarial, desemprego, precariedade, Justiça, Segurança Social,
enquanto se vendeu o país as pedaços. Um rasto de destruição que
é impossível esquecer e está longe de ser mitigado por uma ou
outra migalha.
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