Foi este fim-de-semana e apesar do
fantasma da prisão de José Sócrates, o congresso correu bem e
António Costa não terá saído enfraquecido desta primeira prova de
fogo.
É evidente que o congresso não ficou
marcado pela apresentação de propostas concretas, Costa, no
entanto, manifesta vontade de encontrar alianças à esquerda. Resta
saber se à esquerda, exceptuando o Livre, existe essa mesma vontade.
As questões centrais continuam a
ficar de fora do discurso de Costa, sobretudo a questão da dívida.
O problema da dívida e da eventual reestruturação não pode ficar
de fora do discurso de um partido que não faz a coisa por menos e
pede maioria absoluta.
O tema da dívida é indubitavelmente
difícil, porém fingir uma inexistência a dívida não ajuda, bem
pelo contrário. Este é, para já, o maior erro de António Costa.
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