O PS parece ter posto de parte
quaisquer alianças à direita, para desgosto de Francisco Assis.
Estrategicamente Assis e companhia acreditam que a viragem à
esquerda pode significar a perda de votos daquele monstro mítico
apelidado de centro.
Assis e companhia não dizem que uma viragem à direita significa evidentemente perda de votos à esquerda. Assis e companhia esquecem ou ignoram o desgaste a que o país tem sido sujeito com as políticas de direita e que esse desgaste traduzir-se-á numa procura de alternativas.
Assis e companhia não dizem que uma viragem à direita significa evidentemente perda de votos à esquerda. Assis e companhia esquecem ou ignoram o desgaste a que o país tem sido sujeito com as políticas de direita e que esse desgaste traduzir-se-á numa procura de alternativas.
Mas sejamos realistas: o PS está
muito longe de ser alternativa. Pode piscar o olho à esquerda, mas
nada disso é suficiente. A estratégia está lá: manter o actual
rumo, com algumas nuances cor-de-rosa. De socialismo democrático
pouco ou nada vamos ver.
Por conseguinte, a indisposição de
Assis e companhia não faz sentido, sobretudo quando existe um
desgaste acentuado na sociedade, consequência directa da actual
política. De resto, Assis não tem que se preocupar com uma súbita
viragem do PS à esquerda. Tudo não passa de um piscar de olho à
esquerda. Mudanças? Numa parte da Europa fustigada pela austeridade,
mas não em Portugal.
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