A venda da TAP corresponde à última
grande privatização do actual Governo. Depois de discussões sobre
o que está ou não estipulado pelo memorando de entendimento
assinado com a Troika, depois de potenciais greves e manobras para
impedir essas greves, a venda da transportadora aérea portuguesa é
um facto praticamente consumado. Para ajudar a compor as coisas, é
notícia a necessidade da TAP conseguir 250 milhões de crédito à
banca até à venda da empresa.
Ideologia. Imperativos ideológicos,
com ou sem imposições da troika - a ideia de vender tudo o que for
possível sempre esteve subjacente à governação do PSD/CDS. A TAP
é apenas a última grande venda levada a cabo por este Executivo.
Se lhe for renovado o mandato em
próximas eleições legislativas, e embora já não reste grande
coisa para vender, qualquer coisa se arranjará. A água? E para quê?
Para enriquecer uma minoria e empobrecer a esmagadora maioria.
De qualquer modo, a TAP seria sempre
vendida a privados, assim como será a RTP que ainda se mantém
pública por interessar a quem governa.
Com greves ou sem elas a TAP já tem o seu destino marcado. Num contexto em que impera a impunidade e o deixa andar, a imaginação não conhece limites. Se dúvidas existem, renove-se o mandato do actual Executivo.
Com greves ou sem elas a TAP já tem o seu destino marcado. Num contexto em que impera a impunidade e o deixa andar, a imaginação não conhece limites. Se dúvidas existem, renove-se o mandato do actual Executivo.
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