São muitas no que toca à actuação
deste governo, mas talvez a mais disparatada se prenda com a
sabotagem do Citius.
Depois de meses de trapalhadas que se
traduziu no falhanço do sistema e consequente caos no funcionamento
dos Tribunais e depois da propalada maior reforma da Justiça dos
últimos 200 anos que redundou na já referida trapalhada, dois
funcionários do Ministério da Justiça - com parcas competências
técnicas - foram acusados de sabotagem. Com que propósito? Não se
sabe e nunca se saberá porque esta história está mal contada, para
utilizar um eufemismo.
Traduzido por miúdos, a culpa terá
sido de dois funcionários. Não terá sido esse o entendimento da
Procuradoria Geral da República que deixou cair a "sabotagem".
A ministra essa mantém-se irredutível
- não se demite nem quer ouvir falar em demissão. À semelhança do
que este Governo já nos habituou - responsabilidades não é com
eles. Sabotagem à parte, a verdade é que com isto se manchou a
imagem de dois funcionários do ministério da Justiça e para quê?
Todos conhecemos a resposta. Esta história faz-nos lembrar outra que
envolvia escutas ao Presidente da República no Palácio de Belém
quando o "culpado disto tudo" era primeiro-ministro.
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