As gorduras do Estado são genericamente consideradas como
alvos a abater, com este Governo não foi diferente. Aliás, toda a
política nefasta dos últimos três anos baseou-se na premissa que era
preciso corrigir o mal que o "culpado disto tudo" (o anterior
primeiro-ministro) fez.
Deste modo, era fundamental cortar nas gorduras do Estado e assim se fez, infelizmente a interpretação de "gorduras de Estado" do actual Governo é exígua e resume-se a salários e despedimentos na Administração Pública.
O Centro de Estudos Sociais (CES) chegou à conclusão que salários e apoios sociais cairam e que a reforma do Estado redundou apenas em despedimentos e no corte de salários. O CES chega também a outra conclusão: as gorduras do Estado aumentam quase mil milhões de euros.
Dito por outras palavras, os despedimentos e cortes salariais foram manifestamente escassos para cortar nas gorduras do Estado. Não há grande novidade nestas conclusões, mas impera uma questão: o Governo insiste na premissa da responsabilidade que alegamente o "culpado disto tudo" não teve - essa responsabilidade implica cortes na gordura do Estado - então como explicar um aumento de mil milhões, isto depois de anos de verdadeiro sufoco fiscal?
É claro que não vamos ter nenhuma explicação, apenas um Governo moribundo, suportado por um Presidente da República determinado em manter este estado de coisas e um país que definha a olhos vistos.
Deste modo, era fundamental cortar nas gorduras do Estado e assim se fez, infelizmente a interpretação de "gorduras de Estado" do actual Governo é exígua e resume-se a salários e despedimentos na Administração Pública.
O Centro de Estudos Sociais (CES) chegou à conclusão que salários e apoios sociais cairam e que a reforma do Estado redundou apenas em despedimentos e no corte de salários. O CES chega também a outra conclusão: as gorduras do Estado aumentam quase mil milhões de euros.
Dito por outras palavras, os despedimentos e cortes salariais foram manifestamente escassos para cortar nas gorduras do Estado. Não há grande novidade nestas conclusões, mas impera uma questão: o Governo insiste na premissa da responsabilidade que alegamente o "culpado disto tudo" não teve - essa responsabilidade implica cortes na gordura do Estado - então como explicar um aumento de mil milhões, isto depois de anos de verdadeiro sufoco fiscal?
É claro que não vamos ter nenhuma explicação, apenas um Governo moribundo, suportado por um Presidente da República determinado em manter este estado de coisas e um país que definha a olhos vistos.
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