Foi este o pedido do Secretário-Geral
das Nações Unidas – um pedido dirigido a Israel, depois de
intensivos ataques à Faixa de Gaza e sobretudo depois de uma
incursão terrestre cuja justificação é difícil e cujas
consequências para os palestinianos são dramáticas.
O pedido de Ban Ki-moon,Secretário-Geral das Nações Unidas, é insuficiente e será
ignorado, como tantos outros pedidos por parte das Nações Unidas.
Depois do assassínio de três jovens
israelitas, depois do assassínio de um jovem palestiniano, depois de
ataques mútuos e sucessivos, e na sequência ainda da manifestação
de força de Israel, claramente desproporcionada, o resultado está à
vista: centenas de mortes do lado palestiniano – só no domingo
mais de cem -, um terço crianças e mulheres, e pouco mais de uma
dezena do lado israelita. Atrocidades atrás de atrocidades.
Recordemos que na faixa de Gaza vivem
mais de milhão e meio de palestinianos, encurralados num pedaço de
terra exíguo, um verdadeiro beco sem saída. Imagine-se agora esse
beco exíguo ser permanentemente bombardeado.
Israel, por sua, vez, justifica os
ataques e sobretudo a incursão terrestre com os sucessivos ataques
de rockets por parte do Hamas. Todavia, a resposta israelita é
claramente desproporcionada e raia o crime humanitário.
Se a vida em Gaza era quase uma
impossibilidade, hoje é indubitavelmente um inferno. Urge um cessar
fogo imediato e não uma contenção como aquela pedida pelo Ban
Ki-moon.
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