Mais uma proposta para resolver o problema da dívida, desta feita trata-se de um guião elaborado por Francisco Louça, Ricardo Cabral, Eugénia Pires e Pedro Nuno Santos. O guião tem como designação "Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa".
Mais uma proposta a engrossar a já significativa lista de outras propostas e petições a sublinharem a importância de se restruturar a dívida portuguesa; mais uma proposta a solicitar a renegociação com os nossos credores, com adiamentos da amortização da dívida e com a redução dos juros.
Esta é de facto mais uma proposta a fazer um pedido que cai em saco roto. O Governo não tem qualquer interesse em encarar a possibilidade ou até mesmo a necessidade de o país reestruturar a sua dívida.
Em bom rigor, qualquer tentativa de renegociação com os credores só passará por um novo governo. O que reforça a importância dos candidatos a primeiro-ministro, em particular no caso do PS, clarificarem esta questão, para que não restem dúvidas.
Com a actual configuração política uma reestruturação da dívida afigura-se impossível, até porque essa restruturação não se coaduna com a estratégia de empobrecimento que é central à política do Governo de PSD e CDS.
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